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Acusado de desviar renda de jogo do Brasil, tesoureiro da Conmebol é preso na Bolívia

Carlos Chávez, que também é presidente da federação boliviana, organizou amistoso vencido pela seleção brasileira por 4 a 0 em 2013

A Justiça da Bolívia ordenou nesta terça-feira a prisão preventiva do tesoureiro da Conmebol e presidente da Federação Boliviana de Futebol (FBF) Carlos Chávez, informou a Procuradoria Geral do país. O dirigente estava detido desde sexta, acusado de desviar dinheiro da renda de um amistoso entre Bolívia e Brasil, em 2013. A partida, vencida pela seleção por 4 a 0, foi organizada para arrecadar dinheiro para a família de Kevin Espada, jovem que morreu ao ser atingido por um sinalizador atirado por um torcedor do Corinthians, em jogo da Libertadores daquele ano, em Oruro. O caso começou a ser investigado pela Justiça boliviana depois da revelação dos escândalos de corrupção envolvendo dirigentes ligados à Fifa, Conmebol, CBF e outras federações, no fim de maio.

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Chávez foi detido inicialmente a pedido da Procuradoria Geral e, nesta terça-feira, numa audiência cautelar, o juiz Roberto Valdivieso determinou que o dirigente seja enviado à prisão de Palmasola, em Santa Cruz, uma das mais perigosas do país. De acordo com o diário boliviano La Prensa, Chávez já chegou à prisão. Ainda em Sucre, onde aconteceu a audiência, o cartola afirmou que o processo “não tem pé nem cabeça” e que “não foi provado absolutamente nada”. Seu advogado, Jaime Tapia, afirmou que apelará da decisão judicial e pedirá que o cliente responda ao processo em liberdade.

O juiz Roberto Valdivieso também determinou a prisão domiciliar do secretário executivo da FBF, Alberto Lozada, braço direito de Chávez. Depois de recolher testemunhos de cerca de 40 pessoas, a procuradoria acusou Chávez e Lozada de ter desviado dinheiro da renda do amistoso entre Brasil e Bolívia, em 6 de abril de 2013, em Santa Cruz.

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Neymar durante amistoso da seleção brasileira contra a Bolívia, em Santa Cruz de La Sierra
Neymar durante amistoso da seleção brasileira contra a Bolívia, em Santa Cruz de La Sierra VEJA

(Com agência France-Présse)

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