A seleção de decepções da temporada europeia
PLACAR elege o time de atletas que prometeram muito e contribuíram pouco
A temporada europeia 2016/2017 praticamente terminou e muitos jogadores que chegaram ao velho continente sob grande expectativa terminaram o ano como enormes decepções. PLACAR montou uma seleção no esquema 4-4-2, com dois brasileiros que pouco jogaram e em nada contribuíram para as campanhas de suas equipes. Confira abaixo o time da desilusão:
CLAUDIO BRAVO (MANCHESTER CITY)
O treinador Pep Guardiola barrou o ídolo do time Joe Hart e exigiu a contratação do chileno que estava no Barcelona por sua qualidade com os pés. Bravo, no entanto, decepcionou justamente nessa função diversas vezes na temporada e jamais caiu nas graças da torcida do City.
ALVARO ARBELOA (WEST HAM)
Experiente lateral-direito com passagens por Liverpool e Real Madrid, Arbeloa chegou com certa badalação ao West Ham nesta temporada, mas, sofrendo com lesões, realizou apenas quatro partidas pelo clube, 12° colocado no Campeonato Inglês.
JOHN STONES (MANCHESTER CITY)
Stones foi contratado pelo Manchester City junto ao Everton por 55,6 milhões de euros, a quinta maior transferência desta temporada e a maior de um zagueiro na história. No entanto, só foi titular em 36 das 56 partidas do clube na temporada e não passou segurança.
SHKODRAN MUSTAFI (ARSENAL)
Campeão do mundo com a seleção alemã em 2014, o jogador foi contratado pelo Arsenal por 41 milhões de euros para ajudar a defesa do clube, que decepcionou na temporada, ficando de fora da Liga dos Campeões pela primeira vez desde 1997/1998
LUCAS DIGNE (BARCELONA)
Contratado por 16,5 milhões de euros junto ao Paris Saint-Germain, o lateral francês não conseguiu tomar conta da posição na lateral esquerda do Barcelona. Foram só 26 jogos, 20 como titular, sem ameaçar efetivamente a vaga de Jordi Alba.
RENATO SANCHES (BAYERN DE MUNIQUE)
Contratado pelo Bayern de Munique como grande revelação do futebol português, por 35 milhões de euros (podendo chegar a 45 milhões), o jogador revelado pelo Benfica fez 25 jogos na temporada, mas apenas nove como titular, e não marcou nenhum gol.
ANDRÉ GOMES (BARCELONA)
Após boas temporadas no Valencia, Gomes chegou com moral ao clube catalão e recebeu chance em jogos importantes, mas jamais conseguiu convencer a torcida de que poderia substituir Ivan Rakitic ou Andrés Iniesta a altura. Fez 46 jogos, 27 como titular e marcou três gols.
JOÃO MÁRIO (INTER DE MILÃO)
O meia português chegou a peso de ouro na Inter de Milão, mas o time realizou uma péssima temporada com ele. Contratado por 40 milhões de euros, João Mário fez 33 jogos e apenas três gols pelo clube na temporada. A Inter de Milão ficará em sétimo ou oitavo no Campeonato Italiano (resta uma rodada) e foi eliminado nas quartas de final da Copa Itália.
PAULO HENRIQUE GANSO (SEVILLA)
Após um bom Campeonato Brasileiro de 2015 pelo São Paulo, o jogador teve sua primeira experiência na Europa nesta temporada, pelo Sevilla. Começou bem, mas depois irritou o treinador Jorge Sampaoli e perdeu espaço em 2017. Fez apenas 16 jogos, 10 como titular, com três gols marcados.
GABIGOL (INTER DE MILÃO)
Gabigol chegou à Itália com grande expectativa, como atacante da seleção brasileira, campeão dos Jogos Olímpicos e artilheiro no Santos. Ele, porém, fecha a temporada como a grande decepção da Europa. Jogou apenas 184 minutos em dez jogos pelo clube e marcou só um gol. Para piorar, em seu último jogo, saiu revoltado com seu treinador, que cobrou uma punição ao brasileiro.
THOMAS MÜLLER (BAYERN DE MUNIQUE)
O ídolo do Bayern de Munique e da seleção alemã viveu uma temporada fraca neste ano. Jogou 42 partidas, mas foi titular em 33 delas e marcou apenas nove gols. Na passada, marcou 32, e na retrasada fez 21.
ARSÈNE WENGER (ARSENAL)
Treinador do Arsenal desde a temporada 1996/1997, Wenger teve sua pior participação no Campeonato Inglês, com o quinto lugar, e, pela segunda vez, não classificou o clube para a Liga dos Campeões. A única vez em que isso acontecera foi na primeira temporada nele pelo clube, em que ficou em terceiro no Inglês e não classificou o time para o torneio europeu. Existe forte pressão da torcida para que ele deixe o cargo após 21 anos.