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A seleção brasileira precisa mesmo de Neymar?

Ao menos contra o frágil Paraguai, não - mas o quinteto ofensivo usado por Tite, no mínimo, coloca uma dúvida na cabeça do torcedor

BELO HORIZONTE – Já classificada para a Copa do Mundo, a seleção brasileira realizou testes na escalação e atropelou o Paraguai por 4 a 0 nesta terça-feira, 1, pelas Eliminatórias, no Mineirão. Tite montou a equipe com Lucas Paquetá, Philippe Coutinho, Raphinha, Matheus Cunha e Vinicius Júnior como quinteto ofensivo. Eles brilharam, jogaram juntos com a empolgada torcida e, sem Neymar, fizeram o questionamento surgir: precisa mesmo do astro do PSG?

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Depois de um jogo fraco e pouco criativo em Quito, contra o Equador, na última quinta-feira, 27, a partida contra o Paraguai foi de mais espaços e menos pegada. Penúltima das Eliminatórias, a seleção do país vizinho pouco incomodou o Brasil, e o domínio na posse permitiu que os talentosos atletas tivessem mais o protagonismo. Foi assim que Philippe Coutinho, contestado pelo público e bancado por Tite, brilhou, com 52 passes certos e um lindo gol de fora da área. O meia do Aston Villa esbanjou tranquilidade ao se movimentar entre as linhas defensivas do adversário e acertou todas as seis bolas longas que tentou.

O outro membro do meio-campo manteve a linha de suas últimas atuações. Lucas Paquetá, estrela do Lyon, atuou como um meia pela direita e foi essencial nas primeiras trocas de passe para a construção das jogadas. Controlando a velocidade da armação e cadenciando a partida quando necessário, foi peça importante no domínio sobre o Paraguai.

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Vinícius Júnior tenta jogada em Brasil x Paraguai pelas Eliminatórias -
Vinícius Júnior tenta jogada em Brasil x Paraguai pelas Eliminatórias –

Com as bolas chegando redondas do meio-campo, o trio ofensivo pôde ter intensidade e verticalidade. Neymar, apesar da qualidade indiscutível, sofreu em partidas recentes da seleção com o ritmo e atrasou algumas jogadas. Com Raphinha, Matheus Cunha e Vinicius, foi diferente. Enquanto os pontas desfilavam com velocidade e habilidade, Cunha funcionou como um pivô, saindo da área, tabelando e aparecendo também para finalizar.

Cogitar o Brasil sem Neymar pode parecer uma insanidade, ainda mais se forem levados em conta os altíssimos números do craque com a camisa amarela – com 70 gols em 116 jogos, ele é o vice-artilheiro histórico da seleção, atrás apenas de Pelé, que tem 77. Porém, para que o astro volte à equipe, alguém precisa sair, visando equilíbrio. Seria justo que Tite sacasse algum dos cinco que brilharam na noite desta terça-feira?

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