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A goleada de prejuízos da Covid-19 no futebol brasileiro

Ainda não há uma definição sobre a volta dos jogos oficiais

– Perda bilionária
O Grêmio (foto) e outros clubes brasileiros retornaram recentemente aos treinos seguindo novos protocolos de higiene para a proteção contra o coronavírus, mas ainda não há uma definição sobre a volta dos jogos oficiais. A pressão dos cartolas para o reinício das disputas ocorre para tentar reduzir os prejuízos com a paralisação. De acordo com um estudo da consultoria EY Sports Analytics, publicado com exclusividade por VEJA, as perdas do mercado profissional da bola no país podem chegar a 1,92 bilhão de reais em 2020 — ou 32% menos que a receita obtida em 2019.

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– Direitos de transmissão
Uma das principais perdas estimadas pelo levantamento da EY Sports Analytics está relacionada aos cancelamentos de vendas do pay-per-view. Segundo o trabalho, a comercialização de assinaturas de canais de transmissão de partidas pode cair entre 30% e 40% até o fim deste ano devido ao cancelamento de campeonatos e à perda de poder aquisitivo dos assinantes. Somente o canal Premiere, da Globo, já perdeu cerca de 300 000 clientes desde o início da crise.

– Venda de jogadores
A transferência de talentos para a Europa e a Ásia costuma salvar as contas dos clubes brasileiros. Em 2020, essa jogada será mais complicada. Os especialistas da EY estimam que haverá redução de 25% a 40% nas receitas com a venda de jogadores.

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Em dificuldades financeiras, as empresas que costumam investir no futebol para divulgar suas marcas e serviços devem fugir de campo. A previsão é que as receitas com patrocínio diminuam de 15% a 30% em 2020.

Publicado em VEJA de 3 de junho de 2020, edição nº 2689

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