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A consagração de Guerrero, o ídolo nacional peruano

Depois de levar o Peru a uma Copa do Mundo depois de 36 anos, o atacante terá a chance de igualar feito da geração de Cubillas diante do Brasil

PORTO ALEGRE – A seleção do Peru conseguiu o impensável. Depois de sofrer uma goleada por 5 a 0 para o Brasil na fase de grupos, a equipe terá uma chance de revanche na final da Copa América. Será a consagração de um ídolo nacional: o atacante Paolo Guerrero, autor do último gol na vitória por 3 a 0 sobre o Chile nesta quarta-feira, 3, em Porto Alegre.

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O atacante que vive no Brasil desde 2012 foi um dos maiores responsáveis por levar o Peru à Copa do Mundo da Rússia no ano passado. Antes, já havia sido artilheiro das Copas Américas de 2011 e 2015 e ajudado os peruanos a alcançarem as semifinais na primeira delas. Agora, terá a chance de entrar de vez para a história do país com um troféu.

A seleção peruana já venceu a Copa América duas vezes. A última delas em 1975, quando outro ídolo dava as cartas na equipe. Teófilo Cubillas vestia a camisa 10 e é considerado o maior jogador da história do país. Mas não é exagero dizer que Paolo Guerrero é o Cubillas da atual geração. O jogador é idolatrado pelos torcedores e muitos peruanos carregam o número 9 dele às costas. Camisas do Flamengo e do Corinthians eram vendidas no país no período em que o atacante defendeu esses clubes.

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Em números, Paolo Guerrero já é maior do que Cubillas. O atacante fez 38 gols pelo Peru e é o maior artilheiro da história da seleção – à frente de Jefferson Farfán (27 gols) e o próprio Cubillas (26 gols). Diante do Brasil, no Maracanã, terá a chance de igualar o ídolo em glórias se vencer uma Copa América.

Contra o Chile, Paolo Guerrero foi o grande personagem e destaque da partida na capital gaúcha, também graças ao local do jogo. A Arena do Grêmio é a casa do maior rival do time onde joga o atacante, o Internacional. Desde o primeiro minuto, Guerrero foi vaiado pelos gremistas. Tranquilo, chegou até a aplicar uma caneta no primeiro tempo e foi importante para segurar a bola no ataque e frear o ímpeto do adversário. No fim, teve sua atuação coroada com um golaço, driblando o goleiro.

O jogo teve sabor especial para os peruanos devido à rivalidade com os chilenos que transcende o futebol.  “Estamos muito orgulhosos. Foi um clássico contra o Chile, são sempre jogos duros, mas ganhamos muito bem”, disse, ao SporTV, logo depois da partida. Para ficar com o título que não vem há 44 anos, o Peru precisa vencer o Brasil na final da Copa América. A partida acontece no próximo domingo, 7, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. “Agora vamos descansar e pensar no Brasil, será uma final muito difícil”, completou o herói peruano.

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