Publicidade
Publicidade

Brasil atropela Espanha e volta à final olímpica após 16 anos

Sem Marta, seleção dirigida por Arthur Elias surpreende as atuais campeãs do mundo em Marselha; decisão será contra os Estados Unidos

O sonho do inédito ouro olímpico está mais vivo do que nunca para a seleção brasileira feminina. Nesta terça-feira, 6, mesmo sem Marta, suspensa, a equipe dirigida pelo técnico Arthur Elias despachou a atual campeã do mundo Espanha no estádio Oranje Velodrome, em Marselha, na França. A vitória por 4 a 2 foi construída com gols da zagueira Paredes, contra, além das atacantes Gabi Portilho, Adriana e Kerolin. A atacante Salma Paralluelo, duas vezes, descontou.

Publicidade

O resultado coloca o país novamente em uma final de Olimpíada após 16 anos. A última vez havia sido nos Jogos de Pequim-2008, quando acabou derrotada pelos Estados Unidos na prorrogação ficando com a medalha de prata.

Curiosamente, passará pela mesma rival a chance de conquista na provável “última dança” de Marta em competições de alto padrão, a única remanescente da equipe que conquistou a segunda colocação na China.

Publicidade

Será a terceira final contra as rivais em Olimpíadas – na primeira, em Atenas-2004, perdeu por 2 a 1 – e a chance final da Rainha, eleita por seis vezes a melhor do mundo, conseguir uma grande conquista com a camisa da seleção.

Além de Marta, o país também não contou com a lateral-esquerda Tamires, com lesão ligamentar no tornozelo, e a lateral-direita Antonia, que sofreu uma fratura na tíbula esquerda.

Clement MAHOUDEAU / AFP
Brasileiras comemoram gol logo nos primeiros minutos – Clement Mahoudeau/AFP

As americanas superaram a Alemanha por 1 a 0 em Lyon, na prorrogação, também nesta terça. A decisão acontece no sábado, 10, às 12h (de Brasília), no Parque dos Príncipes, em Paris.

Publicidade

O jogo

Atual campeã mundial, a Espanha começou pressionando as brasileiras a todo o vapor, mas acabou pagando por um erro inesperado da goleira de Cata Coli. Pressionada pela atacante Priscila, a camisa 13 acabou acertando o passe nas costas da zagueira Paredes: 1 a 0 logo aos 5 minutos de jogo.

A falha que permitiu as brasileiras sair em vantagem do placar, empurrou ainda mais as espanholas para o ataque e virou uma espécie de combustível de confiança para a equipe dirigida por Arthur Elias encontrar espaços em jogadas de velocidade.

Aos nove, Ludmila cruzou rasteiro da direita e viu Coli espalmar para dentro da área. Sozinha, Gabi Portilho chutou por cima do travessão. A atacante protagonizou lance semelhante aos 20, saindo cara a cara com a goleira.

As espanholas sucumbiam ao nervosismo, a forte marcação de nomes como a zagueira Tarciane, além das volantes Angelina e Yayá. A goleira Lorena também teve jornada inspirada, com uma série de defesas decisivas.

Após perder grande chance com Priscila, a equipe foi para o intervalo com confortável vantagem graças ao gol de Portilho, aproveitando cruzamento de Yasmim.

Na segunda etapa, com as espanholas tentando o último suspiro, foi a vez de Adriana ampliar. Aproveitando contra-ataque e assistêcia de cabeça de Gabi Portilho.

As espanholas ainda ensaiaram reação, com um gol de Salma Paralluelo, seguido de uma bola na trave da atacante Putellas, eleita por duas vezes a melhor do mundo.

O balde de água fria no ímpeto das espanholas veio com um gol de Kerolin, aproveitando nova falha individual, agora de Oihane Hernández. No fim, aproveitando o longo acréscimo de 17 minutos, novamente Paralluelo descontou, mas sem tempo para reagir.

Siga os lances:

Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a PLACAR nas mídias sociais. Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias.

Publicidade