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Em entrevista-bomba, Cristiano detona Ten Hag e se diz traído no United

Astro português criticou até mesmo as instalações do clube inglês e reclamou de "falta de empatia" durante drama familiar

Cristiano Ronaldo ligou de vez o modo Copa do Mundo, mas deixou a concentração do Manchester United atirando. Em uma entrevista-bomba, que ainda será divulgada na íntegra, o astro português diz que se sentiu traído com os últimos acontecimentos e fez duras críticas ao técnico holandês Erik Ten Hag, a quem diz não respeitar, e a membros da diretoria do clube britânico.

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Cristiano abriu o jogo com o jornalista britânico Piers Morgan, da emissora Talk TV, com quem mantém relação próxima e para quem já concedeu outras entrevistas exclusivas. Em trechos divulgados no último domingo, 13, CR7 não escondeu sua insatisfação “não apenas com o técnico, mas outros dois ou três caras que estão em torno do clube”.

“Honestamente, eu nem deveria falar isso, as olha, eu não ligo. As pessoas deveriam sempre ouvir a verdade… Sim, eu me sinto traído. Eu senti que algumas pessoas não me queriam aqui, não apenas neste ano, mas no ano passado também”, disse Cristiano, que desde o início da temporada enfrenta rumores sobre possível saída e casos de indisciplina que destoam da atitude profissional que sempre cultivou. 

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Cristiano, que chegou a ser afastado por Ten Hag e deixado na reserva pelo holandês em diversos jogos, disse não respeitá-lo. “Eu não o respeito porque ele não mostrou respeito por mim. Se você não tem respeito por mim, eu nunca vou te respeitar.”

Sobrou também para o alemão Ralf Rangnick, que dirigiu interinamente o Manchester United durante seis meses no clube na temporada passada após bom trabalho como técnico e diretor do RB Leipzig. “Se você nem é um técnico, como vai comandar o Manchester United? Nunca havia ouvido falar dele.”

Ele ainda detonou as instalações do United e lembrou do lendário técnico que o dirigiu na primeira passagem, entre 2003 e 2009. “Desde a saída de Sir Alex Ferguson, não vi evolução no clube. O progresso foi zero”, disse. “Nada mudou, a piscina, o jacuzzi, nem sequer o ginásio. E em termos tecnológicos também não mudou nada (…) Até o chefs, de que eu realmente gosto e aprecio, pararam no tempo e isso me surpreende”. 

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O tom da entrevista deixou claro que o atacante de 37 anos já não se vê mais nos planos do clube. Ele, inclusive, chegou a se comparar ao pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973) para mostrar que não se opõe a uma mudança de ares. “Como Picasso disse, é preciso destruir para reconstruir. Se começarem por mim, isso não é um problema. Um clube desse tamanho deveria estar no topo, mas não é o caso. Não tem desculpa. Amo o Manchester United, os torcedores, eles estão sempre do meu lado. Mas se eles queres fazer de forma diferente, têm de mudar muitas, muitas coisas.

Em outras declarações fortes, Cristiano Ronaldo reclamou de “falta de empatia” no clube quando ficou fora da pré-temporada alegando motivos pessoais. A Piers Morgan, ele revelou se tratar da internação de sua filha recém-nascida e lembrou do bonito gesto dos torcedores do rival Liverpool, que homenagearam o seu filho morto no parto. “Nunca esperei por aquilo”, disse.

Cristiano direcionou seus ataques também ao ex-atacante inglês Wayne Rooney, seu ex-companheiro de United, hoje técnico e comentarista. “Não sei por que ele me critica tanto… Provavelmente porque terminou sua carreira e eu ainda estou jogando em alto nível. Eu nem vou dizer que estou mais bonito, o que até seria verdade”. 

Antes pensar no conturbado retorno a Old Trafford, Cristiano Ronaldo foca suas atenções na disputa de sua quinta e última Copa do Mundo por Portugal. “Agora só quero me concentrar nisso e ganhar o Mundial por Portugal.”

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