O Manchester City e o Real Madrid são rivais dentro e fora dos campos. Um levantamento da consultoria esportiva Spobis, aponta que os clubes são os que mais faturam com patrocínio máster em todo o mundo.

Os ingleses recebem 75 milhões de euros por ano da Etihad Airways, enquanto os madrilenhos, 70 milhões de euros da Emirates. O Real Madrid, no entanto, domina a lista quando o assunto envolve todos os patrocínios de uniformes, chegando a 260 milhões de euros por ano, enquanto o City aparece na sequência, com 212 mi de euros.

Os dois times também são considerados os mais ricos do planeta. Um relatório anual da Football Benchmark, divulgado em meados deste ano, confirmou, de fato, o Real Madrid como o clube mais valioso do mundo, avaliado em 5,22 bilhões de libras.

O relatório aponta um crescimento de 116% desde 2016, e destaca o fato do clube ter superado o período de pandemia. Os merengues também foram citados como o único entre os grandes da Europa a registrar lucro líquido acumulado positivo nos últimos dez anos.

“Não apenas valores, mas as marcas que patrocinam possuem interesse direto nos locais que possam aparecer e as comunidades que podem atingir. Quando tivermos nossos jogos transmitidos para todo mundo como o caso da Premier League, por exemplo, com certeza aumentaremos as cifras assim como teremos um maior número de marcas globais ocupando esses espaços”, disse Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em patrocínios e ativações de marketing esportivo.

Atrás do Real Madrid aparecem os ingleses Manchester City, avaliado em 4,24 bilhões de libras, e o Manchester United, com 4,24 bilhões de libras. Os times da Premier League, aliás dominam as primeiras colocações, com 6 colocações dentro do Top 10.

Falando apenas de patrocínio máster, o Top-10 possui cinco times ingleses. Além do City, citado acima, aparecem Manchester United, com 70 mi de euros da Snapdragon; Arsenal, 58 mi de euros da Emirates; Liverpool, 58 mi de euros da Standard, e Tottenham, 46 mi da AIA. O ranking ainda conta com PSG, que recebe 70 mi da Qatar; a Juventus-ITA, 69 mi da Jeep, e o único alemão, o Bayern de Munique, 50 mi de euros da Telekom.

Para efeito de comparação, os clubes brasileiros não chegam nem perto do Tottenham-ING, 10º colocado na lista, que recebe 290,7 milhões de reais por ano. O que mais se aproxima desses números é o Flamengo, que nesta temporada fechou um contrato milionário com a Betano, avaliado em R$ 268 mi por ano, o que se transformou no maior recorde do futebol brasileiro.

“São clubes que se tornaram marcas globais, expandindo ações para fora da Europa, em especial o mercado asiático, e isso faz com que os valores atinjam esses números. Estamos falando de agremiações com estruturas que vão além simplesmente do que acontece dentro de campo”, acrescentou Thales Rangel Mafia, Gerente de Marketing da Multimarcas Consórcios.