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UFC Rio 3: sem provocar, Anderson e rival prometem show

Aparentando enorme confiança e tranquilidade, o campeão teve um encontro bem-humorado com o americano Bonnar, seu adversário na noite de sábado

“O Brasil é o primeiro mercado mundial em relação ao número de fãs. Quanto à receita, o Canadá segue na vice-liderança, atrás apenas dos EUA. Mas a expectativa é de que o Brasil ultrapasse o Canadá em dois anos”, disse o executivo do UFC

Há seis meses, Anderson Silva foi ao hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, para anunciar, ao lado de seu maior rival, que não poderia lutar diante da torcida brasileira na aguardada revanche contra Chael Sonnen. As provocações do americano e o fato de o duelo ter sido transferido para Las Vegas deixaram o clima tenso naquela entrevista coletiva. Anderson nunca tinha aparecido para um evento do UFC mostrando tamanho nervosismo. Nesta quinta-feira, o brasileiro voltou ao mesmo salão do mesmo hotel, de novo para promover seu próximo combate (assista no vídeo abaixo). Desta vez, porém, o Spider estava tranquilo e sorridente – e o bom humor do oponente da vez, Stephan Bonnar, ajudou a deixar o encontro muito mais leve, sem nenhum sinal de tensão ou irritação por parte do astro brasileiro. Com muita descontração e piadas, os dois passaram quase uma hora falando sobre a expectativa para a luta da noite de sábado, na HSBC Arena, no UFC 153. “O Bonnar fez história no UFC, e fico muito feliz em poder desafiá-lo. Espero que seja um grande espetáculo para os torcedores”, disse o brasileiro, confirmando que está encarando o duelo como um grande show, e não como uma prova de fogo, como seu encontro com Sonnen.

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As lutas do UFC Rio 3

Card principal

Anderson Silva x Stephan Bonnar

Minotauro x Dave Herman

Glover Teixeira x F. Maldonado

Jon Fitch x Erick Silva

Wagner Caldeirão x Phil Davis

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Demian Maia x Rick Story

Card preliminar

Rony Jason x Sam Sicilia

Gleison Tibau x F. Massaranduba

Diego Brandão x Joey Gambino

Serginho Moraes x Renée Forte

Luiz Cané x Chris Camozzi

Cristiano Marcello x Reza Madadi

Bonnar, aliás, em nada lembra o falastrão americano derrotado por Anderson em julho, em Las Vegas. O adversário de Anderson Silva na terceira edição do UFC no Rio se derramou em elogiou às atuações do brasileiro no octógono e não hesitou em assumir o papel de azarão na luta principal do evento. “Não sou o cara que mais inspira confiança, mas sempre faço o meu melhor”, disse, modesto. Bonnar avisa, porém, que está pronto para enfrentar o cenário altamente favorável a Anderson no sábado. Marshall Zelaznik, executivo do UFC, disse que os torcedores brasileiros são os mais barulhentos do mundo dentro das arenas. “O Brasil é o primeiro mercado mundial em relação ao número de fãs. Quanto à receita, o Canadá segue na vice-liderança, atrás apenas dos Estados Unidos. Mas a expectativa é de que o Brasil ultrapasse o Canadá em dois anos”, disse ele.

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Os cerca de 14.000 ingressos para a luta deste sábado à noite estão quase todos vendidos (restam apenas 200 bilhetes). Os outros representantes do card principal na entrevista foram Rodrigo Minotauro, Dave Herman, Glover Teixeira e Fábio Maldonado. “Não gostaria muito de enfrentá-lo em nosso país, mas lutar no Brasil contra um brasileiro faz parte do esporte”, disse Teixeira, adversário de Maldonado. “O Glover só não vai lutar contra o Jon Jones (o campeão dos meio-pesados) porque vou pará-lo antes. Será uma luta muito sangrenta. Se ele me bater, eu bato mais”, disse Maldonado. Voltando de uma grave lesão, Rodrigo Minotauro, ídolo dos fanáticos por MMA no Brasil, afastou os boatos sobre uma possível aposentadoria em caso de derrota no sábado. “Brinco que só me aposento quando o Anderson parar. Pego o estímulo dos mais novos e junto com a experiência dos mais velhos.”

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