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UFC 162: não, a derrota não foi armação. Saiba os motivos

Combinar a luta seria péssimo para todos – principalmente para o próprio UFC…

A troca no trono da categoria peso-médio do UFC, que durante quase sete anos foi ocupado por Anderson Silva, está prestes a completar uma semana. Nesse período, o americano Chris Weidman, que nocauteou o brasileiro e tomou seu cinturão, já começou a desfrutar da doce rotina de campeão – nesta sexta, postou no Twitter uma foto de uma viagem num jatinho do UFC. Apesar de clara vitória de Weidman, alguns torcedores, principalmente os fãs brasileiros, ainda questionam se a luta não foi combinada. Incrédulos com a derrocada do Spider, eles suspeitam de uma “marmelada”: conforme essa versão, uma armação nos bastidores preparou o roteiro para a ascensão de um novo campeão. Ainda de acordo com essa teoria da conspiração, o objetivo da farsa seria aumentar os lucros dos lutadores e do UFC (com a provável revanche, por exemplo). Essa versão, no entanto, circula apenas entre os torcedores – para quem vive no meio das lutas, trata-se de uma grande maluquice. A combinação de resultados, afinal, seria catastrófica para os dois lutadores, e não apenas do ponto de vista esportivo. Uma armação também seria um golpe fulminante contra o crescimento do torneio no Brasil e contra o próprio UFC. Dana White, presidente da franquia, saiu do sério ao ser questionado sobre isso na entrevista coletiva concedida logo depois da luta: “Essa foi a coisa mais estúpida que eu já ouvi na minha vida”. Como ele mesmo lembrou, a queda de Anderson não significa um grande lucro para os envolvidos. Pelo contrário: muita gente perdeu muito dinheiro no UFC 162. Um dos argumentos usados por quem desconfia do resultado era a existência de uma aposta de 1 milhão de dólares na vitória de Weidman, que era azarão nas bolsas de Vegas. Na quinta, revelou-se que a tal aposta não passou de boato.

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