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UFC 157: Lyoto faz luta morna, mas vence e disputa título

Decisão dos jurados no duelo contra Henderson foi vaiada por torcida nos EUA

O brasileiro foi tão cauteloso na luta que transmitiu a impressão de ter sido superado por Hendo – pelo menos na avaliação do público presente no evento, que desaprovou a decisão favorável ao carateca

O Brasil tem mais um lutador na fila para faturar um cinturão do UFC. Além de contar com os campeões Anderson Silva, José Aldo e Renan Barão (interino), o país torcerá em maio por Antonio Pezão contra Cain Velasquez, num combate que vale o título dos pesados. E o mais novo integrante da lista é Lyoto Machida, que derrotou o veterano americano Dan Henderson neste sábado, no UFC 157, na Califórnia, por decisão dividida dos jurados, e garantiu um compromisso no calendário do supercampeão dos meio-pesados, Jon Jones. O presidente do UFC, Dana White, já havia dito que o vencedor do duelo, a segunda principal luta do evento deste sábado, teria uma chance de disputar o título. Como quase ninguém acredita que Chael Sonnen será capaz de tirar o cinturão de Jones, em luta marcada para abril, é muito provável que Lyoto tenha sua revanche contra o campeão, que já o derrotou no fim de 2011. O carateca, que já foi campeão dos meio-pesados, terá mais uma chance de recuperar o cinturão. A luta, no entanto, foi decepcionante – para quem esperava uma bela exibição de Lyoto e Hendo, o combate, muito estudado e cheio de cautela, foi fraco. A decisão foi vaiada pela torcida americana, que achou que o atleta da casa foi melhor.

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O primeiro round foi morno, com muita cautela dos lutadores e quase nenhuma trocação de golpes. No fim do assalto, Lyoto levou Hendo para o chão, mas não teve tempo para ferir o oponente antes do fim do round. O segundo assalto teve mais ação de ambos os lados, mas Lyoto seguiu com a estratégia de controlar o ritmo da luta, mantendo o americano à distância e apostando em chutes rápidos e contra-ataques. No round decisivo, Dan Henderson derrubou o brasileiro, mas teve dificuldade para encaixar seus golpes. No fim, o brasileiro foi tão cauteloso na luta que transmitiu a impressão de ter sido superado por Hendo – pelo menos na avaliação do público presente no evento, que desaprovou a decisão favorável ao carateca. Antes do encontro entre Lyoto e Henderson, o card principal do UFC 157 teve a vitória de Robbie Lawler sobre Josh Koscheck (nocaute no primeiro round) e o triunfo de Court McGee sobre Josh Neer (decisão unânime dos jurados). Urijah Faber, o “California Kid”, derrotado por Aldo numa grande luta em 2010, finalizou Ivan Menjivar no primeiro round. O evento ainda contaria com a primeira luta feminina da história do UFC, entre a estrela Ronda Rousey e Liz Carmouche.

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A noitada de lutas, realizada na arena Honda Center, em Anaheim, nos arredores de Los Angeles, com ingressos esgotados e muita procura pelos pacotes de pay per view – tudo por causa da presença de Ronda Rousey -, começou com a derrota de um brasileiro. Yuri Villefort fez sua primeira luta no UFC contra Nah-Shon Burrell e foi derrotado por decisão unânime. Em seguida, Neil Magny derrotou Jon Manley (decisão unânime), Kenny Robertson superou Brock Jardine (finalização no primeiro round), Sam Stout passou por Caros Fodor (decisão dividida) e Dennis Bermudez venceu Matt Grice (decisão dividida, numa luta muito equilibrada e emocionante). Vencedor do reality show The Ultimate Fighter, Michael Chiesa finalizou Anton Kuivanen com um mata-leão no segundo round. O card preliminar foi fechado com a vitória de Brendan Schaub sobre Lavar Johnson (decisão unânime).

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