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Três anos depois de virar galático, Kaká vive princípio do fim no Real Madrid

Juan José Lahuerta Madri, 24 jul (EFE).- Três anos, um mês e 16 dias depois do anúncio da contratação de Kaká pelo Real Madrid, a passagem do jogador pelo clube parece ter chegado ao fim, depois do meia não ter sido relacionado para o amistoso contra o Oviedo. Em 9 de junho de 2009, o […]

Juan José Lahuerta

Madri, 24 jul (EFE).- Três anos, um mês e 16 dias depois do anúncio da contratação de Kaká pelo Real Madrid, a passagem do jogador pelo clube parece ter chegado ao fim, depois do meia não ter sido relacionado para o amistoso contra o Oviedo.

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Em 9 de junho de 2009, o site do clube da capital espanhola anunciava, com pompa, a contratação junto ao Milan de Ricardo Izecson dos Santos Leite, o Kaká. Era o primeiro reforço estelar da segunda passagem de Florentino Pérez na presidência do Real Madrid. Foram desembolsados na transação 65 milhões de euros (cerca de R$ 177 milhões, na época).

Nas últimas horas ficou claro que a relação entre as duas partes está perto do fim. Primeiro, o diretor-geral, José Ángel Sánchez, teve longa conversa com o técnico português José Mourinho, durante um treinamento. As negociações com o meia croata Luka Modric e o futuro de Kaká teriam sido os temas centrais do diálogo.

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No dia seguinte, o dirigente, treinador e atleta se reuniram em um dos escritórios do estádio Santiago Bernabéu. Durante 45 minutos, o brasileiro ouviu que não era mais imprescindível no Real Madrid.

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No dia seguinte, pela manhã, seu nome chegou a aparecer na lista de relacionados para o amistoso contra o Oviedo, contudo, menos de meia hora depois, seu nome desapareceu, aumentando ainda mais as especulações sobre seu futuro.

Uma reviravolta, de menos de 48 horas, que parece ser um desfecho já esperado há algum tempo, desencadeada de forma mais rápida agora, pelo desejo de Florentino Pérez em contratar o Modric e economizar 9 milhões de euros (R$ 22 milhões) por temporada, pagos ao brasileiro.

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A história do jogador com o clube pode ser considerada curiosa, já que Kaká foi um dos maiores sonhos do Real Madrid – foi promessa de campanha de Ramón Calderón – e pode sair pela porta dos fundos.

Em três temporadas com a camisa dos madrilenhos, o meia fez apenas 89 jogos em competições oficiais, marcando 24 gols e dando 25 assitencia. Os números, contudo, escondem que a maioria das vezes em que se destacou foi em partidas menos expressivas.

As lesões acabaram sendo consideradas as principais culpadas pelo desempenho abaixo do esperado. Os problemas nos joelhos, sobretudo no esquerdo, chegaram a causar abalo psicológico. ‘Não era uma lesão física, também mental’, disse o jogador uma vez, ao se recuperar da última lesão.

Meses depois desta declaração, iniciou a atual pré-temporada, imaginando um desempenho diferente, já que não começava os trabalhos com problemas físicos. Por opção do Real Madrid, no entanto, um Kaká renovado só deve ser visto em outro clube. EFE

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