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Técnico da Nigéria fala sobre surra levada no basquete

Londres, 3 ago (EFE).- Os Estados Unidos fizeram quase todo mundo vibrar na noite da última quinta-feira com a inesquecível vitória por 83 pontos (156 a 73), exceto a Nigeria, executada sem pudor, e testemunha direta desta partida histórica. ‘A porcentagem deles foi fora do real. Deixamos a linha dos três pontos desguarnecida, não fizemos […]

Londres, 3 ago (EFE).- Os Estados Unidos fizeram quase todo mundo vibrar na noite da última quinta-feira com a inesquecível vitória por 83 pontos (156 a 73), exceto a Nigeria, executada sem pudor, e testemunha direta desta partida histórica.

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‘A porcentagem deles foi fora do real. Deixamos a linha dos três pontos desguarnecida, não fizemos tão bem quanto deveríamos. Os Estados Unidos estavam em uma grande noite. Não quero tirar os méritos deles, mas não fizemos um bom proveito da posse de bola e eles se aproveitaram na defesa’, afirmou o técnico nigeriano, Ayodele Bakare.

Os EUA bateram vários recordes olímpicos. O número de pontos de uma equipe (156), o de arremessos de três convertidos (29) e tentados (46), o de arremessos convertidos fora do garrafão (59) e o da porcentagem de acertos dos arremessos (71%). Também igualaram a melhor marca de assistências (41).

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‘Tínhamos Kevin Durant em um canto e toda vez que tentávamos marcá-lo, normalmente dava mais um passe e outro fazia a cesta. Se tirássemos tudo isso, acho que poderíamos ter ganhado a partida’, brincou o técnico provocando os risos dos jornalistas.

Os 83 pontos de diferença ficaram a 17 da maior marca conseguida nos Jogos: os 100 entre Coreia e Iraque em 1948 (120 a 20).

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Um novo recorde também foi registrado no que diz respeito à maior pontuação de um americano nas Olimpíadas. Cestinha do jogo, o ala Carmelo Anthony anotou 37 pontos em menos de 15 minutos em quadra.

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‘Minha mente ainda está alucinada. Contei 45 recordes diferentes. Temos a honra duvidosa de ser parte destas marcas. É duro motivar os jogadores depois disto porque, obviamente, não esperavam este resultado’, explicou o técnico.

‘Não vou enganá-los e dizer que não há problemas. Não se pode perder um jogo dessa forma e pensar que não vai afetar a moral da sua equipe’, acrescentou.

Apesar da surra, Bakare soube extrair o lado positivo da situação: ‘É duro tirar lições disto, mas possivelmente o faremos. É difícil de imaginar, mas, provavelmente, seremos uma equipe melhor como resultado disto’, disse.

O técnico africano também elogiou seu colega americano, Mike Krzyzewski, considerado seu grande mentor.

”Coach K’ é uma das maiores influências em minha carreira como treinador, algo que possivelmente ele negará depois destes resultados’, afirmou entre as gargalhadas dos jornalistas. EFE

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