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Sem Maracanã, cariocas podem perder o Engenhão por duas semanas

Botafogo pede à Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) a interdição do campo, por problemas no gramado. Flamengo e Fluminense seriam prejudicados pela medida

Temporariamente privados de ver seus times no Maracanã, em reformas para a Copa do Mundo de 2014, os cariocas enfrentam mais um problema a partir desta semana. O Botafogo, que gerencia o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, enviou um pedido à Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) para interditar “imediatamente” o gramado da arena. A interdição, pelos planos do clube, deve durar duas semanas, e tem por objetivo evitar que os atletas sofram lesões, devido ao excesso de buracos e áreas irregulares no gramado.

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Se confirmada a interdição, a partida entre o próprio Botafogo e o Palmeiras, a quarta-feira, 8 de agosto, seria a única nesse período. E a CBF teria que arrumar outros espaços para as partidas entre Flamengo e Atlético-MG, no próximo sábado e para outros três confrontos: Flamengo e Náutico, no sábado 11 de agosto; Fluminense e São Paulo, dia 9; e Fluminense e Palmeiras, dia 12.

A intenção de preservar os atletas é legítima. E o volume de jogos no estádio inspira cuidados. Mas a falta de antecedência no aviso do Botafogo, que tem obrigação de manter o estádio em dia, irritou os clubes que teriam jogos adiados.

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O Flamengo aguarda o posicionamento da CBF sobre o caso, mas antevê problemas com a venda de ingressos para a partida contra o Atlético-MG, que deveria começar nesta terça-feira no Rio e em Belo Horizonte. Como ambos têm torcidas grandes, e razões para comparecer ao estádio – o Atlético é o líder, e o Flamengo precisa desesperadamente se recuperar na competição – os clubes não ‘cabem’ em qualquer estádio.

O Fluminense, em terceiro na tabela, também seria prejudicado pela interdição. Mas, enquanto aguarda a decisão da CBF, o clube não criticou abertamente o Botafogo.

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