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Sem lesões, Arthur Zanetti vira exceção na ginástica

Por Amanda Romanelli Londres – Vice-campeão mundial das argolas em Tóquio, no ano passado, Arthur Zanetti chega a Olimpíada de Londres como favorito a um lugar no pódio. Mas, além dos bons resultados colhidos na última temporada, o paulistano de 22 anos leva uma vantagem em relação ao seus companheiros de equipe, Diego Hypolito e […]

Por Amanda Romanelli

Londres – Vice-campeão mundial das argolas em Tóquio, no ano passado, Arthur Zanetti chega a Olimpíada de Londres como favorito a um lugar no pódio. Mas, além dos bons resultados colhidos na última temporada, o paulistano de 22 anos leva uma vantagem em relação ao seus companheiros de equipe, Diego Hypolito e Sérgio Sasaki. É o único que não passou por problemas físicos nos últimos tempos.

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Aos 26 anos, Diego passou, este ano, por sua quinta cirurgia, ao sofrer uma artroscopia no joelho direito. Ele treina normalmente há apenas um mês. Também por causa de um problema no ombro esquerdo, sofrido no fim do ano e que o tirou do evento-teste, o bicampeão mundial desistiu de disputar o salto e, em Londres, competirá apenas no solo.

Já o jovem Sergio Sasaki, de 19 anos, sofreu com um problema no pé direito durante todo o ano de 2011 e teve que passar por uma operação no local em janeiro deste ano. Apenas depois de recuperado é que conseguiu ser confirmado como o terceiro nome do País na modalidade, para disputar o individual geral.

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Arthur Zanetti, por sua vez, pôde fazer seus treinos com tranquilidade, apesar de deixar claro que nenhum atleta trabalha sem sentir dor. “No momento, estou sem dor nenhuma, nem nos ombros, nem nos braços. No começo do ano, senti um pouco, mas isso é normal, porque a carga de treinos é sempre mais alta”, disse o ginasta. “Venho fazendo tratamento todo dia, com fisioterapia e musculação, para não correr risco de lesão”.

A boa fase de Arthur Zanetti se reflete dentro do ginásio: ele venceu o evento-teste de Londres e ganhou três das quatro etapas da Copa do Mundo que disputou. A última das vitórias, em Ghent, no início de junho, veio com a nota de 15,925, a mais alta do ano – em 2011, a prata do Mundial foi pontuada em 15.600. A melhora foi resultado direto da mudança da série de Arthur, que cresceu em dificuldade.

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