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Sem Huertas, Brasil treina pela primeira vez em ginásio olímpico

Com uma inflamação no dedo mínimo do pé, o armador Marcelinho Huertas não participou do primeiro treinamento da Seleção Brasileira no ginásio que receberá as partidas das Olimpíadas de Londres, realizado na tarde desta terça-feira. Ainda assim, o técnico Rubén Magnano não cogita a possibilidade de perder o jogador para a estreia. ‘O Huertas está […]

Com uma inflamação no dedo mínimo do pé, o armador Marcelinho Huertas não participou do primeiro treinamento da Seleção Brasileira no ginásio que receberá as partidas das Olimpíadas de Londres, realizado na tarde desta terça-feira. Ainda assim, o técnico Rubén Magnano não cogita a possibilidade de perder o jogador para a estreia.

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‘O Huertas está se recuperando bem. Eu dei a ele dois dias de folga para que recupere bem esse dedo’, explicou Magnano. Questionado sobre a presença do armador no primeiro jogo, Magnano foi taxativo. ‘Não há alternativa. É sim ou sim. Ele tem que se recuperar de qualquer maneira’, completou.

No amistoso diante da Austrália, Magnano admitiu que trocou Huertas por Raulzinho, em parte, pela inflamação no dedo do jogador do Barcelona. O armador sentiu o problema ainda no time espanhol e estaria com dificuldade até mesmo para colocar o pé no chão no momento de caminhar.

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‘O Raulzinho jogou bem, foi uma atuação muito boa em um momento importante do jogo’, disse Magnano, mimizando possíveis desconfortos de seus atletas. Um jogador que treina, faz academia e joga com contato físico tem que ter dor. A dor faz parte da vida do atleta, já é uma coisa lógica’, declarou.

Seguindo o protocolo dos Jogos Olímpicos de Londres, a Seleção tabalhou durante uma hora no ginásio que receberá as partidas e em seguida encerrou as atividades em uma quadra específica para treinamentos. Antes do início, o elenco conversou sobre a importância do momento.

‘O ingresso na arena olímpica para eles vai ficar na historia. Poucos atletas têm a felicidade de participar de uma Olimpíada e pisar na quadra olímpica não é pouca coisa. É uma coisa sublime para um atleta. Pisar nessa quadra, pelo menos para mim, foi muito especial novamente’, disse Magnano, campeão em Atenas-2004 com a Argentina.

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Sob o comando do treinador, a Seleção encerrou um jejum de 16 anos de afastamento dos Jogos Olímpicos. Mais do que isso, o time brasileiro passou a ser apontado como possível candidato a um lugar no pódio em Londres, situação que Magnano não considera totalmente prejudicial.

‘Acho que isso nasceu no Brasil. A mídia começou a falar que a Seleção ganharia medalha, mas não é algo ruim. Se falam isso, é sinal de que ganhamos reconhecimento. Mas nós devemos ser muito inteligentes para lidar com isso e impedir que alimente o ego’, afirmou.

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