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PLACAR de agosto destaca mercados impulsionados por Messi e Cristiano

Jás nas bancas, edição do mês traz ainda entrevistas com Dorival Júnior e com o goleiro Fábio, e um especial sobre gramados artificiais

A PLACAR de agosto já está disponível nas bancas de todo o país a partir desta sexta-feira, 11, com Lionel Messi e Cristiano Ronaldo em destaque. A reportagem de capa, assinada pelos repórteres Leandro Miranda, Enrico Benevenutti e Estevan Ciccone, destrincha a “nova ordem mundial” imposta pelos mercados dos Estados Unidos e, sobretudo, da Arábia Saudita, e explica por que estes movimentos já incomodam a elite do futebol europeu.

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Em mais uma edição quente e variada, PLACAR traz duas entrevistas de peso: com o técnico Dorival Júnior e com o goleiro Fábio, do Fluminense. A revista se propõe a responder duas questões: o que falta para o treinador são-paulino ser visto com um treinador de primeiríssimo nível e qual o segredo da longevidade do veterano arqueiro do Tricolor carioca?

Dorival Júnior com os repórteres Leandro Miranda e Klaus Richmond no CT da Barra Funda - PLACAR TV
Dorival Júnior com os repórteres Leandro Miranda e Klaus Richmond no CT da Barra Funda – PLACAR TV

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Outra reportagem especial trata de uma das principais polêmicas do futebol nacional: o crescimento do número de estádios com grama artificial. Na esteira do debate envolvendo os “tapetinhos” de Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR, PLACAR ouviu especialistas em agronomia e medicina, além dos protagonistas do espetáculo (atletas, treinadores e dirigentes) para entender quais são os riscos e benefícios dos campos sintéticos.

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Reportagem sobre gramados artificiais na PLACAR de agosto / Reprodução
Reportagem sobre gramados artificiais na PLACAR de agosto / Reprodução

Por fim, a revista traz um balanço da espetacular campanha do Botafogo, líder do Brasileirão. Já a seção Prorrogação rememora o período em que Vanderlei Luxemburgo conciliou os cargos de treinador de clube e seleção – como Fernando Diniz – e as primeiras aparições de Andrés D’Alessandro em nossas páginas. Boa leitura:

Carta do editor:

O nome do jogo é variedade

“Para o Brasil, o futebol é mais que um esporte, menos do que uma guerra – um meio termo colorido, explosivo, sensacional. Resolvemos que uma das publicações de nosso plano editorial deveria ser, mais cedo ou mais tarde, uma revista esportiva – tão explosiva e tão sensacional como este nosso povo que vai aos estádios fazer uma das mais belas festa do mundo”. Foi desse modo, um tantinho pomposo e emocionado que, em 20 de março de 1970, esta Carta ao Leitor de PLACAR apresentava o histórico número 1. Estamos na edição 1502. Daria para usar, hoje, as mesmas palavras daquele tempo inaugural. Nada mudou, ou quase.

O futebol é colorido, é explosivo e sensacional. Não é uma guerra, mas com perdão pelo exagero, seria o caso de usar metáforas bélicas para explicar como se faz, no século XXI, o noticiário esportivo: é preciso atacar em todas as frentes, com todas as armas e a precisão dos drones. O surgimento da internet e a força magnética das redes sociais – ali onde PLACAR brilha cada vez mais, nas vinte quatro horas de todos os dias – obriga a fazer tudo ao mesmo tempo, agora. O nome do jogo é variedade. Não dá para ficar parado – ou, como alertou o filósofo da bola, Gentil Cardoso, “quem pede tem preferência, quem se desloca recebe”. Na trilha desse infalível mantra, PLACAR, do alto da sabedoria de seus mais de cinquenta anos de existência, com corpinho de vinte, tem o cuidado de estar sempre se deslocando.

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A revista que você tem em mãos, e que muito provavelmente lê com olhar simultâneo para o smartphone, ligado na PLACAR TV do YouTube, é a comprovação do esforço pela riqueza de assuntos. A capa da vez, assinada pelos repórteres Leandro Miranda, Enrico Benevenutti e Estevan Ciccone é um passeio rigoroso por um dos mais fascinantes movimentos do futebol na atualidade – a revolução geopolítica movida a petrodólares e dólares. A migração de grandes craques, no auge ou no fim de carreira, para países como a Arábia Saudita e Estados Unidos, a exemplo do que fizeram Cristiano Ronaldo e Messi (bem, de Messi, aos 35 anos, não dá para dizer que esteja em fim de carreira… e o golaço inaugural pela camisa rosa do Miami Inter é carimbo indelével de sua permanência).

Uma outra magnífica reportagem vai soterrar todas as ideias preconcebidas sobre as diferenças entre os gramados artificiais e os naturais, com apuração minuciosa da repórter Maria Fernanda Lemos e do editor Luiz Felipe Castro. Você vai descobrir que nem sempre a grama do vizinho é mais bonita. E tem mais, porque a bola não para de girar: Dorival Júnior, o treinador do São Paulo em busca de um lugar no Olimpo, só disse verdades e revelações de quem sabe o que faz a Leandro – olha ele aí de novo – e ao repórter Klaus Richmond. É de Klaus, em parceria com Maria Fernanda (olha ela aí), a conversa com o goleirão Fábio, do Fluminense, de carreira interminável – como intermináveis são os temas de PLACAR.

Vale o que foi impresso em 1970, reafirme-se à exaustão: o futebol é mais que um esporte, colorido, explosivo e sensacional, como revelam os extraordinários recordes de público e as alegrias da Copa do Mundo de futebol feminino, na Austrália e Nova Zelândia. E quem não se emocionou com o sorriso ingênuo e puro da atacante Ary Borges com os três gols marcados na estreia, contra o Panamá, como se não importasse o que viria depois? É esse misto de simplicidade com eficiência que PLACAR usa como modelo. Venha conosco, e até setembro, com o clássico e incomparável Guia dos Europeus.

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