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Para Marin, guerra eleitoral pela CBF não passa de ‘intriga’

Cartola se nega a comentar ‘especulação’ sobre sucessão no comando da CBF

“Todo cidadão que tiver a justa pretensão de se candidatar é legítimo. Nós vivemos em um país democrático e eu sou um democrata. Mas não quero entrar na discussão de nomes ou possibilidades”

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, classifica como “especulação” e “intrigas” a movimentação de clubes e federações para a sua sucessão. A eleição está prevista para acontecer em abril de 2014, mas o eleito só assumirá o cargo no primeiro semestre de 2015. Os nomes mais cotados para disputar o pleito são os do presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, e do ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez. Já falar em briga eleitoral entre os dois, porém, é ser apressado demais, diz Marin. “Existe um calendário, que está sendo cumprido. Nós não vamos nos omitir. Haverá uma sucessão natural, tranquila. Mas sobre especulação e intrigas… Eu não tenho tempo para isso”, afirmou ele na segunda-feira.

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José Maria Marin também garantiu que não trabalhará contra nenhum candidato contrário a ele. O mais cotado para formar uma chapa de oposição é Andrés, que deixou o cargo depois que o presidente da CBF demitiu Mano Menezes sem consultá-lo (o ex-presidente corintiano era diretor de seleções). “Todo cidadão que tiver a justa pretensão de se candidatar é legítimo. Considero isso perfeitamente normal. Nós vivemos em um país democrático e eu sou um democrata. Mas não quero entrar na discussão de nomes ou possibilidades”. O cartola explicou sua preocupação principal no momento é dar tranquilidade para que Luiz Felipe Scolari conquiste a Copa do Mundo de 2014 e que o ambiente político não interfira na seleção.

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“O processo eleitoral na CBF vai ser conduzido de forma natural e sem perturbar o nosso principal objetivo, que é 2014. A prioridade é dedicarmos todo o nosso trabalho e a nossa atenção à Copa do Mundo no nosso país”, disse. O presidente da CBF voltou a dizer que nem mesmo um eventual fracasso na Copa das Confederações provocaria mudanças no comando da seleção brasileira. Ao contratar Felipão e o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, Marin já havia dito que a dupla ficaria até o Mundial mesmo que os bons resultados não viessem até lá. “É claro que queremos ganhar essa Copa das Confederações, mas como não estamos participando das Eliminatórias, a competição vai servir para entrosar mais a seleção brasileira. Se por ventura nós não conseguirmos conquistar a taça, isso em nada vai alterar o trabalho do Felipão.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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