O Japão é freguês – mas não na Copa das Confederações

Umbilicalmente ligado ao futebol brasileiro graças à presença de ídolos como Zico, Rui Ramos e Alcindo, que a partir dos anos 1980 ajudaram a desenvolver o futebol do outro lado do mundo, o Japão ainda não se livrou do papel de eterno aprendiz quando o assunto é o confronto entre as seleções principais dos dois países. Nos nove duelos entre os canarinhos e os samurais, o Brasil leva ampla vantagem: sete vitórias e dois empates, com 24 gols marcados e apenas quatro sofridos. O principal encontro aconteceu na Copa do Mundo de 2006: goleada brasileira por 4 a 1, em Dortmund, na Alemanha. No último confronto, na era Mano Menezes, 4 a 0 em outubro de 2012, com dois gols de Neymar. Porém, antes de apostar todas as fichas em uma vitória do time de Felipão no jogo deste sábado, às 16 horas (de Brasília), um alerta ao torcedor: os únicos dois empates da história de Brasil e Japão foram registrados justamente nas duas partidas entre as equipes em Copas da Confederações – em 2001, 0 a 0 em Ibaraki, e em 2005, 2 a 2 em Colônia. Nesta última, aliás, os nipônicos deram uma canseira no time de Parreira nos minutos finais e só não saíram com a vitória – que eliminaria a seleção brasileira do torneio – graças a uma defesa milagrosa do goleiro Marcos nos descontos. Será que a zebra japonesa resolverá aparecer justamente diante da torcida brasileira?

Leia também:

‘O Brasil chega bem’, diz Felipão, tranquilo, sobre a estreia

Zico, o pioneiro: ‘O futebol já é parte da cultura japonesa’

Japão: hora de descobrir a verdadeira força dos samurais

Kagawa, o ídolo japonês que não tem medo dos gigantes