Neozelandês tri olímpico entra no Hall da Fama da Iaaf
Por AE-AP Londres – A Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) confirmou neste sábado a entrada do neozelandês Peter Snell, três vezes campeão olímpico, entre os 24 membros inaugurais do seu recém-criado Hall da Fama. Snell venceu a prova dos 800 metros na Olimpíada de 1960, em Roma, depois alcançou […]
Por AE-AP
Londres – A Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) confirmou neste sábado a entrada do neozelandês Peter Snell, três vezes campeão olímpico, entre os 24 membros inaugurais do seu recém-criado Hall da Fama.
Snell venceu a prova dos 800 metros na Olimpíada de 1960, em Roma, depois alcançou o recorde mundial dos 800 metros e da milha em uma mesma semana em 1962 e, dois anos mais tarde, faturou o ouro olímpico novamente nos 800 metros e nos 1500 metros nos Jogos de Tóquio.
O presidente da Iaaf, Lamine Diack, descreveu Snell como “o maior ‘kiwi (fruta típica da Nova Zelândia) voador’ de todos” e disse que o neozelandês “legitimamente mereceu sua eleição como um dos membros inaugurais do Hall da Fama”.
A cerimônia de indução dos 24 primeiros membros do Hall da Fama da Iaaf será realizada em novembro, em Barcelona, durante evento de gala que servirá para comemorar o centenário da entidade que controla o atletismo mundial.
No fim de junho, a Iaaf anunciou o britânico Sebastian Coe, bicampeão olímpico dos 1.500 metros, e o ucraniano Sergei Bubka, seis vezes campeão mundial do salto com vara e medalhista de ouro na Olimpíada de 1988, como dois novos membros do seu Hall da Fama, criado neste ano.
Com a indicação de Peter Snell pela Iaaf, agora o Hall da Fama já tem confirmada a presença de 20 membros entre os 24 ao total que serão anunciados até novembro. Entre eles está o brasileiro Adhemar Ferreira da Silva, indicado em março passado para integrar este seleto grupo do atletismo mundial. Primeiro bicampeão olímpico da história do Brasil, com o ouro nos Jogos de Helsinque, na Finlândia, em 1952, e Melbourne, na Austrália, em 1956, o atleta, que faleceu em 2001, fez história no salto triplo é o único nome do Brasil a ter essa honraria.