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Emocionada, Marta coloca em dúvida presença nos Jogos de 2016

O talento de Marta não foi suficiente para levar a Seleção Brasileira além das quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres. Eliminada pelo Japão em Cardiff nesta sexta-feira, a camisa 10 ficou emocionada e, sem ser questionada sobre o tema, colocou em dúvida a própria presença no Rio de Janeiro-2016. ‘Desta vez, chegamos com […]

O talento de Marta não foi suficiente para levar a Seleção Brasileira além das quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres. Eliminada pelo Japão em Cardiff nesta sexta-feira, a camisa 10 ficou emocionada e, sem ser questionada sobre o tema, colocou em dúvida a própria presença no Rio de Janeiro-2016.

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‘Desta vez, chegamos com todos os requisitos para desenvolver um bom trabalho, mas isso deveria ter começado lá atrás e cobramos agora que continue. Talvez não para mim. Não sei se daqui a quatro anos vou jogar a Olimpíada de novo, mas para as meninas que sonham um dia em chegar a Seleção’, disse, com os olhos marejados.

Em Londres, a Seleção feminina fez sua pior campanha na história dos Jogos Olímpicos, já que desde Atlanta-1996 sempre alcançou, pelo menos, as semifinais. Derrotada pelos Estados Unidos decisões de Atenas-2004 e Pequim-2008, Marta também admite a possibilidade de tentar novamente no Rio de Janeiro.

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‘Se eu ainda estiver bem fisicamente e com esse gás para jogar, vou pariticpar. Caso não esteja, vou ter que abrir caminho para as outras meninas que estão chegando. Para que elas cheguem bem, é necessário desde já ter uma preparação de alto nível, como acontece nas outra seleções’, apontou.

Considerada por muitos a melhor jogadora da história do futebol feminino, Marta ainda luta para conquistar um título expressivo com a camisa da Seleção Brasileira – além das duas pratas olímpicas, tambem foi vice da Copa do Mundo-2007. Apesar do jejum, a atleta de 26 anos não se diz agoniada.

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‘Isso não me frustra. Futuramente, quando eu parar de jogar, é claro que gostaria de uma história um pouco diferente e, de repente, ter um ouro entre essas pratas, mas a vida continua. Não pode ficar se lamentando, porque a carruagem anda e a gente tem que seguir junto com ela’, afirmou.

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Principal esperança da Seleção feminina nos Jogos Olímpicos de Londres, a camisa 10 teve uma atuação apagada na derrota diante do Japão. Questionada sobre o próprio desempenho, a ganhadora do prêmio de melhor do mundo de 2006 a 2010 dividiu a responsabilidade.

‘Eu busquei o tempo todo e sei que a minha capacidade é maior do que isso. Mas é um grupo, um coletivo. Não adianta imaginar que eu poderia sair driblando quatro, porque hoje o futebol já está bem evoluído. Quando a gente pega na bola, tem cinco em cima. Precisa funcionar tudo, da goleira até a atacante’, disse.

A derrota diante da Grã-Bretanha no último jogo da primeira fase provocou o confronto com as japonesas. Em Cardiff, o Brasil manteve a posse de bola durante a maior parte do tempo, mas vacilou ao permitir uma cobrança de falta rápida que proporcionou o primeiro gol do time asiático e não conseguiu mais reagir.

‘Das quatro partidas que fizemos, essa foi a melhor e o resultado, pelo que mostramos dentro do campo, não foi justo. O Brasil jogou melhor do que o Japão hoje. Mas precisa ter atenção a cada segundo. Tivemos duas atenções e fomos derrotadas’, analisou a jogadora.

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