Em Salvador, a aventura de andar de táxi
Numa cidade em que o trânsito é confuso e o transporte público não é uma boa opção de locomoção para os turistas, os táxis acabam sendo a alternativa preferida dos visitantes. Em Salvador, no entanto, essa escolha não é tão confiável e confortável como em outras grandes cidades. O atendimento dos taxistas da capital baiana […]
Numa cidade em que o trânsito é confuso e o transporte público não é uma boa opção de locomoção para os turistas, os táxis acabam sendo a alternativa preferida dos visitantes. Em Salvador, no entanto, essa escolha não é tão confiável e confortável como em outras grandes cidades. O atendimento dos taxistas da capital baiana foi um dos principais alvos de críticas de quem chegou para acompanhar a seleção brasileira de perto, no sábado, no clássico com a Itália. Para os turistas, tanto do Brasil como do exterior, o serviço deixou a desejar bem num momento em que mais se esperava dele – afinal, com as manifestações espalhadas pelas ruas, os visitantes não quiseram se arriscar caminhando ou andando de ônibus. Uma das queixas se refere ao estado da frota: táxis velhos e sujos circulam pelas avenidas soteropolitanas. A escassez de motoristas capazes de se comunicar em inglês também causou incômodo – e isso numa cidade acostumada a receber multidões de turistas no Carnaval. As companhias de táxi também foram reprovadas: quem telefonava para pedir uma corrida nem sempre era bem atendido – e, às vezes, mesmo quando a empresa prometia mandar um carro, o motorista simplesmente não aparecia. Para 2014, quando Salvador receberá seis jogos da Copa do Mundo, a simpatia baiana e a boa acolhida a quem vem de fora não serão o bastante. Aperfeiçoar o serviço prestado pelos motoristas (através do treinamento dos profissionais) e fiscalizar melhor a frota que serve à cidade seriam medidas altamente recomendáveis para o ano que vem.
(Giancarlo Lepiani, de Salvador)