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Em Interlagos, um bando de loucos. Por Schumacher

As tradicionais faixas trazidas por torcedores às arquibancadas do Autódromo de Interlagos têm praticamente um destinatário nesta edição do GP do Brasil. No canto superior direito do setor M do circuito está concentrada uma grande parte de fãs do alemão Michael Schumacher. Fãs que vieram especialmente à última prova da temporada, também a última da […]

As tradicionais faixas trazidas por torcedores às arquibancadas do Autódromo de Interlagos têm praticamente um destinatário nesta edição do GP do Brasil. No canto superior direito do setor M do circuito está concentrada uma grande parte de fãs do alemão Michael Schumacher. Fãs que vieram especialmente à última prova da temporada, também a última da carreira do heptacampeão mundial.

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E não são apenas conterrâneos de Schumacher: são de vários países (entre eles a Alemanha), que vieram testemunhar a segunda despedida do alemão de 43 anos da Formula 1. Chilenos, argentinos, italianos e russos. O idioma muda, mas a adoração por Schumi é a mesma. E desta vez, o piloto confessa, consegue “aproveitar” o calor desta torcida. “Estou mais relaxado, mais calmo, bem mais relax que em 2006 (quando disputava o título com o espanhol Fernando Alonso). E até fico emocionado com gestos tão espontâneos”, disse Schumacher após o treino de classificação, com simpatia e sorrisos inusitados.

Donos da maior faixa da arquibancada, de quase três metros de largura, um grupo de amigos de Moscou saúda o piloto: “Michael, a F-1 não existe sem você.” Com camisetas e boné com o nome do alemão, a adoração desses russos não diminuiu ao longo dos anos, nem mesmo após o frustrante retorno de Schumacher à Formula 1 – guiando pela Mercedes desde 2010, ele só subiu ao pódio uma vez este ano, no circuito de Valência, na Espanha. “Não importa o que acontece na pista, nós amamos Michael”, diz Sergey Stasenko, de 34 anos. “Se o carro fosse um pouco melhor, as coisas seriam diferentes”, assegura o torcedor russo.

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Esta é a sétima faixa criada pelo grupo este ano, que já esteve em outras quatro corridas (Mônaco, Itália, Bélgica e Abu Dhabi) da temporada. A mais nova do grupo, Svetlana Prosina, de 25 anos, vestia uma camiseta com a foto de Ayrton Senna. Perguntada sobre quem seria melhor, Senna ou Schumacher, a jovem esquivou-se: “Infelizmente eles correram pouco tempo juntos, e o auge dos dois se deu em realidades muito diferentes.”

Com uma faixa pequena, mas com uma mensagem de impacto (‘Nunca desista, seus amigos não o deixarão fazê-lo’) a italiana Rita Xiumè, de 47 anos, é uma fã de carteirinha de Schumacher. “Estou em um ano sabático, totalmente dedicado ao Michael.” Este é o seu 12º Grande Prêmio de 2012. Seu celular está repleto de fotos do alemão e de objetos relacionados a ele (capacetes, luvas, entre outros).

Embora a expectativa fosse grande entre os torcedores cativos de Schumi, o alemão não viveu uma tarde feliz neste sábado: foi eliminado na segunda bateria de classificação, conseguindo apenas a 13ª colocação, bem longe do desempenho dos anos áureos do piloto sete vezes campeão mundial.

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