‘É minha missão’, diz Miesha sobre revanche contra Ronda
Miesha Tate duela com Cat Zingano no sábado – e a vencedora deverá ganhar a chance de enfrentar a atual campeã do UFC. A atleta falou a VEJA sobre o duelo
“Estamos quebrando o preconceito contra as lutas entre mulheres. Algum dia, os combates femininos serão tão populares quando os masculinos”, disse a atleta
O UFC realizará na madrugada deste domingo, em Las Vegas, a segunda luta feminina do torneio – Ronda Rousey venceu Liz Carmouche na primeira, em março. Uma das estreantes será Miesha Taste, ex-campeã do Strikeforce, que perdeu o título para Ronda em 2012 – mas ganhou elogios de Dana White, presidente do UFC, que confessou que a disputa no extinto torneio foi o crucial para a entrada das mulheres no UFC. Além de desejar uma nova chance contra o fenômeno Ronda Rousey, Miesha tem outro fator especial para seu próximo desafio, já que a vencedora será uma das treinadoras, ao lado da atual campeã, na primeira versão feminina do reality show The Ultimate Fighter. A luta entre Miesha Tate e Cat Zingano será transmitida apenas pelo canal pago Combate, a partir das 18h30. O confronto principal será entre Urijah Faber e Scott Jorgensen.
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“O que eu mais quero para minha carreira é uma nova chance contra Ronda Rousey. É mais do que um sonho, é uma missão”, disse Miesha, em meio aos preparativos para o combate, em entrevista ao site de VEJA. Antes de uma possível revanche contra a atual campeã do UFC, ela precisa bater Cat Zingano, que está invicta no MMA. “Me preparei da melhor maneira possível. Meus treinos foram ótimos e pretendo ser a melhor lutadora dentro do octógono. Nunca enfrentei a Cat, mas assisti a muitas de suas lutas e sei que ela é uma excelente lutadora”, disse a atleta. As duas lutadoras têm pontos em comum: são excelentes no jiu-jitsu e já participaram de treinamentos no Brasil. Cat, por sinal, é casada com o brasileiro Maurício Zingano.
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Preconceito – O UFC abriu as portas para as mulheres em 2012, com a contratação de Ronda Rousey e outras lutadoras. Mas o combate entre mulheres está longe de ter a mesma força que os duelos entre os homens. Ronda é atualmente um dos principais nomes do esporte, mas não chega perto do apelo midiático de um campeão como Anderson Silva. Miesha Tate acredita, porém, que o MMA feminino está vivendo seu melhor momento e em breve deve cair de vez no gosto dos fãs. “Estamos quebrando o preconceito contra as lutas entre mulheres. Algum dia, os combates femininos serão tão populares quando os masculinos. O MMA mudou minha vida para melhor e tenho certeza que isso pode se repetir para outras mulheres”.