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Dana White se prepara para NY e já sonha com Olimpíada

Chefão do UFC comemora a provável liberação do MMA na cidade americana – e vê brecha para que a modalidade entre no programa olímpico no futuro

“Ninguém mais quer ver luta greco-romana. E qualquer esporte, especialmente hoje em dia, precisa vender ingressos e atrair atenção”

O UFC continua planejando os próximos passos para transformar o MMA numa das modalidades mais populares do mundo. Além de promover uma estratégia de expansão internacional, a franquia segue firme na briga para estabelecer presença no maior e mais rentável mercado consumidor americano: Nova York, cidade que ainda proíbe a realização das noitadas de lutas. Na quarta-feira, a longa disputa judicial que impede que o UFC promova seus combates numa arena nova-iorquina ficou mais perto do fim, abrindo caminho para que Dana White marque um evento na cidade ainda neste ano. De acordo com pessoas ligadas ao processo, os advogados da Zuffa, empresa que controla o UFC, acharam uma brecha na legislação que proíbe os combates – e, com isso, estaria próxima de fechar um acordo com o governo do estado de Nova York para viabilizar a realização das lutas na metrópole. O grande objetivo do presidente do UFC é fazer um megaevento em novembro, comemorando os 20 anos da franquia, no Madison Square Garden, lendária arena nova-iorquina. Jon Jones seria o nome escolhido para estrelar o evento. Muitos sonham inclusive com a realização da aguardada superluta entre Jones e Anderson Silva nesse evento – o que, pelas datas previstas para os próximos combates dos dois, não seria muito provável.

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O dilema do UFC: respeitar o esporte ou priorizar o show?

O presidente do UFC também não esconde de ninguém outro sonho, ainda que mais distante – a inclusão do MMA nas Olimpíadas. Em visita à Grã-Bretanha, onde acompanha os preparativos para a luta entre Renan Barão e Michael McDonald, no sábado, em Londres, Dana White foi questionado sobre a retirada da luta greco-romana do programa olímpico (em decisão anunciada nesta semana, a modalidade perdeu o lugar na lista de modalidades fixas dos Jogos). Como boa parte dos lutadores de MMA nos EUA foram formados justamente no “wrestling” universitário, o chefão do UFC lamentou a decisão e se disse triste com o declínio do esporte. Mas ele também aproveitou para citar o MMA como possível substituto da luta no programa olímpico. Poucos acreditam que isso acontecerá, pelo menos nas próximas edições dos Jogos. Dana White, no entanto, acha que seria um bom negócio para as Olimpíadas. “Ninguém mais quer ver luta greco-romana. E qualquer esporte, especialmente hoje em dia, precisa vender ingressos e atrair atenção. No fim, acho que isso pode significar a evolução do MMA para esporte olímpico”, opinou ele em entrevista ao site especializado MMA Junkie. O presidente do UFC lembrou que a modalidade é uma das que mais crescem no mundo e poderia levar grande público aos Jogos.

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