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Confiante, seleção se diz pronta – mas ainda revela falhas

Vitória tranquila sobre a Grã-Bretanha consolida favoritismo do Brasil ao ouro; para capitão, time é ‘maduro’ – apesar de ter exagerado nas firulas no amistoso

Neymar quis enfeitar quase todas as suas jogadas, tentou cavar um pênalti inexistente, atraiu fortes vaias da torcida por cair demais e ainda se irritou com as adversidades que encontrou na partida

Ao percorrer a reta final dos preparativos para sua estreia nos Jogos de Londres, na próxima quinta-feira, contra o Egito, a seleção olímpica de futebol do Brasil terá de optar entre dois caminhos: o do clima de “já ganhou” – a armadilha mais perigosa em que uma equipe talentosa pode cair – e o da pressão do “tem que ganhar”, que, se bem administrada, pode até ajudar um time a chegar à vitória. Isso porque o Brasil é o favorito disparado ao ouro, conforme sinalizou a tranquila vitória desta sexta-feira contra a Grã-Bretanha, em Middlesbrough, por 2 a 0, com gols de Sandro e Neymar. A seleção jogou muito menos do que pode e encarou um adversário que lutou no limite de suas capacidades. E, ainda assim, foi amplamente superior, mesmo jogando na casa do oponente, uma das pouquíssimas equipes dentro do torneio olímpico que podem representar algum tipo de ameaça ao Brasil. Além de mostrar a força da equipe, a partida acabou revelando as poucas falhas que podem fazer o sonho do ouro olímpico se desfazer mais uma vez. Se for uma equipe comprometida, unida e concentrada, tem chances enormes de ocupar o topo do pódio. Se repetir os indícios preocupantes notados no jogo desta sexta – o individualismo exagerado, o gosto pelas firulas desnecessárias e algumas pitadas de estrelismo -, o Brasil pode amargar mais uma decepção olímpica no futebol.

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As chaves do torneio olímpico masculino de futebol em Londres

Grupo A Grã-Bretanha, Uruguai, Senegal e Emirados Árabes Unidos Grupo B México, Coreia do Sul, Gabão e Suíça Grupo C Brasil, Bielo-Rússia, Egito e Nova Zelândia Grupo D Espanha, Japão, Honduras e Marrocos

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