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COI pede ao Rio “organização rigorosa” para cumprir compromissos

Nawal el-Moutawakel, presidente da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos de 2016, faz alerta sobre prazos na fase decisiva de entrega de projetos olímpicos na cidade

A marroquina Nawal el-Moutawakel, presidente da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos de 2016, advertiu nesta quarta-feira que os próximos meses serão decisivos na preparação do evento e pediu às autoridades públicas e esportivas brasileiras “uma organização rigorosa”. “Os prazos de entrega final estão muito próximos e há um trabalho considerável, sobretudo nos numerosos projetos de construção”, disse durante uma apresentação em assembleia do COI, em Londres. “É necessária uma forte integração entre o Comitê Organizador e os poderes públicos, sobretudo os de transporte e segurança. É preciso melhorar as infraestruturas para cobrir as necessidades dos Jogos. E o Brasil deve cumprir também os requisitos da Agência Mundial Antidoping o mais rápido possível”, disse a marroquina.

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No Brasil, são permanentes as preocupações com aeroportos e com o prazo de entrega de instalações olímpicas importantes. Entre as obras de infraestrutura, a cidade está construindo um sistema de BRTs (faixas exclusivas de ônibus), uma extensão do metrô para conectar o centro e a zona sul à zona oeste da cidade, onde estão muitos dos equipamentos esportivos, e vilas de atletas. O velódromo existente na cidade, construído para os Jogos Pan-americanos de 2007, deverá ser desmontado. Um novo velódromo será construído para atender as exigências de uma olimpíada.

“Agora estamos entrando na fase operacional da organização e há muitas decisões-chave a serem tomadas nos próximos meses para que se cumpram todos os requisitos sem atrasos”, completou Nawal. Ela também fez elogios, e comemorou a decisão tomada pela comissão do Rio 2016 e o município de construir duas novas vilas de imprensa, pois, segundo a presidente, “é possível que não haja vaga para todos em hotéis”.

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O COI pediu informações detalhadas sobre o número de hotéis disponíveis durante os Jogos e de como serão os alojamentos em cruzeiros na Zona Portuária da capital fluminense, o que foi classificado por Naval como “um dos grandes desafios” para a cidade. “Estamos convencidos de que o Brasil tem a energia, a disposição e os recursos para alcançar a meta”, disse.

O Comitê Organizador segue sem chegar a um acordo com a federação internacional de hóquei sobre o local de disputa do esporte. A princípio, estava prevista uma instalação temporária no Parque Olímpico, mas as autoridades do Rio querem construir um local específico e permanente para a prática do esporte, em Deodoro. Segundo Agberto Guimarães, diretor de Esportes de Rio 2016, o hóquei e o Brasil sairiam ganhando com um centro de treinamento permanente para o esporte.

(Com EFE)

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