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Recorde, emoção e clima de despedida: a noite mágica de Felipão

Aos 73 anos, técnico do Athletico-PR chegou à sua sexta semifinal de Libertadores, na qual reencontrará o "seu" Palmeiras

Luiz Felipe Scolari completou 40 anos trabalhando à beira do campo nesta temporada. Vitorioso ao extremo, o campeão mundial com a seleção brasileira em 2002 elegeu mais um momento como marcante em sua carreira. Em entrevista coletiva após a vitória do Athletico Paranaense sobre o Estudiantes por 1 a 0, na última quinta-feira, 11, pela volta das quartas de final da Libertadores, Felipão falou que a classificação foi uma das mais emblemáticas de sua vida e admitiu que este deve ser seu último ano como técnico.

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A vitória, conquistada com gol de Vitor Roque, de 17 anos, aos 51 minutos do segundo tempo, teve toda a emoção que Scolari carrega em sua trajetória. Depois de empatar em 0 a 0 em casa, na ida, o Furacão foi a La Plata por vaga na semifinal. A partida, de alta intensidade, teve o Estudiantes superior, e o time argentino chegou a balançar as redes. Porém, o gol foi anulado por impedimento, com o árbitro mantendo sua decisão de campo após revisar o lance no VAR.

A emocionada coletiva de Felipão, após se tornar o único treinador brasileiro a chegar a seis semifinais de Libertadores, teve declarações de amor e clima de despedida. “Para mim, que já tenho a minha ida no fim do ano praticamente, digo que foi uma das vitórias mais emblemáticas de toda a minha carreira. Muito contente, muito satisfeito em terminar como a gente está terminando”.

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Comemorando o êxito, o treinador – que nunca caiu da Libertadores antes das quartas de final – ainda reafirmou o tom de despedida: “Hoje é um dia especial para mim. Ao final de uma carreira, eu estou levando, junto com esse pessoal, o Athletico para uma posição que me foi solicitada pelo presidente, sonhando com isso. O sonho deles continuará através dessa classificação”.

Felipão ainda deixou pouca esperança sobre assumir um cargo de dirigente, o qual havia sido contratado para exercer em 2023. Assim, esta campanha na Libertadores – além das boas trajetórias na Copa do Brasil e no Brasileirão – tem um gosto especial para Scolari.

O adversário da semifinal, quase como uma obra do destino, é o Palmeiras, clube em que Scolari é ídolo. Nos próximos dias 30 de agosto e 6 de setembro, o técnico encara na Libertadores o time pelo qual venceu o torneio em 1999, além de outros cinco troféus.

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Desde que Felipão assumiu, em maio deste ano, o Athletico Paranaense venceu 16 jogos, empatou sete e perdeu apenas três. Nessas partidas, o Furacão de Scolari marcou 45 gols e sofreu 21.

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