A Conmebol já definiu que a final da Copa Libertadores será jogada em Buenos Aires, na Argentina, em 30 de novembro, e a da Sul-Americana se encerra em 27 de novembro, em Assunção, no Paraguai. Os estádios, no entanto, ainda serão anunciados, e há razões objetivas para tal estratégia, segundo apurou PLACAR junto à confederação sul-americana.
São três as opções de estádios-sede em Buenos Aires para a Libertadores: o Más Monumental, do River Plate; a Bombonera, do Boca Juniors, e o Cilindro de Avellaneda, do Racing. Em Assunção, as opções para a Sul-Americana são o tradicional Defensores del Chaco, e os estádios de Cerro Porteño (Nueva Olla), Olímpia (Oswaldo Domínguez) e Libertad (La Huerta).
Por serem maiores, Monumental e Defensores Del Chaco surgem como favoritos – a reformada casa do River passou a ser a maior do continente, com 84.000 lugares disponíveis. No entanto, a depender dos clubes finalistas, a Conmebol pode optar por estádios menores.
PLACAR apurou que o objetivo da entidade é evitar o que ocorreu em finais continentais recentes, em que muitos lugares ficaram vazios. Na final da Sula de 2021, por exemplo, em que o Athletico-PR bateu o Red Bull Bragantino, o Estádio Centenário, em Montevidéu, com capacidade para 65.000 torcedores, teve “menos de 20.000 torcedores”, de acordo com relato da Conmebol, que não divulgou números oficiais.

Final entre Athletico-PR x Red Bull Bragantino teve público baixo na capital uruguaia – CAP/Divulgação
A Conmebol avalia como positiva a controversa decisão de realizar finais em jogo único e com sede pré-estabelecida, seguindo os padrões da Champions League, o que ocorre desde 2019 (antes, as finais eram jogadas em dois jogos, na casa dos finalistas). Fontes ligadas à entidade citam a valorização ao turismo sul-americano e as possibilidades de promover o show, inclusive com transmissões para o exterior (a decisão num sábado à tarde se torna atração no fuso horário europeu).
Para que a decisão final sobre os estádios-sedes seja tomada, pesa não apenas o tamanho das torcidas envolvidas, mas também questões geográficas e logísticas, como distâncias entre o país dos finalistas e a cidade do jogo. No ano passado, a final da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors, teve lotação máxima no Maracanã. Caso o River Plate, o mais forte dos clubes argentinos na Libertadores, chegue à final, a tendência é que o gigante de Buenos Aires atue em seu próprio estádio.






