Palmeiras e Boca tem retrospecto recente com gols nos minutos finais
Equipes se reencontram na Libertadores cinco anos após a eliminação brasileira nas semifinais; alviverde quer repetir vitória em La Bombonera de 2018 e se vingar da queda
A mítica La Bombonera receberá mais um confronto entre Boca Juniors e Palmeiras pela Copa Libertadores nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), em jogo de ida da semifinal. As equipes passaram 17 anos sem se enfrentar antes de se encontrarem em 2018. Desde então, disputaram quatro partidas, sendo que duas delas foram definidas nos minutos finais.
O primeiro confronto entre os times após o longo período sem se enfrentarem foi em abril de 2018, pela fase de grupos da Libertadores daquele ano. Com assistência do colombiano Alejandro Guerra, Keno abriu o placar para o Palmeiras, aos 44 minutos do segundo tempo. Dois minutos depois, após falha no corte do zagueiro Thiago Martins, Carlitos Tevez empatou, dando números finais à partida: 1 a 1.
No jogo seguinte aconteceu a primeira vitória do Palmeiras na Bombonera. Na volta da fase de grupos, Keno abriu o placar aos 40 do primeiro tempo, e Lucas Lima decretou a vitória aos 22 do segundo tempo.
No mesmo ano, Palmeiras e Boca voltaram a se enfrentar nas semifinais. No primeiro jogo, na Argentina, o time xeneize fez 2 a 0, com dois de Benedetto, aos 38 e 43 do segundo tempo, passo importante para a classificação à final daquele ano. Na volta, prevaleceu o empate por 2 a 2, que eliminou o Palmeiras. Os zagueiros Luan e Gómez marcaram aos oito e aos 15 do segundo tempo. Os tentos argentinos vieram com Ábila, aos 18 do primeiro tempo, e Benedetto, aos 25 da etapa final.
Imprensa argentina define o Palmeiras de Abel Ferreira
“Sem luxos ou jogos bonitos, mas com atitude de campeão”, é o que disse a ESPN Argentina sobre a equipe brasileira, destacando o espírito copeiro. “É um time de sucesso em termos de resultados, embora com virtudes diferentes daquelas que identificaram o futebol brasileiro. O modelo do Palmeiras dá frutos, com um treinador extravagante e motivador. Poderíamos dizer que é pragmático ou versátil, embora seja claro que nem todo pragmatismo é igual. Também não é um time bonito de jogo, mas sim inteligente em ferir o rival nos seus pontos mais fracos”.
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