‘É o jogo da minha vida’, diz Cavani, arma do Boca contra o Fluminense
Aos 36 anos, uruguaio classifica a final contra o Fluminense como maior que disputou e diz que título recompensaria sacrifício de torcedores
RIO DE JANEIRO – Edinson Cavani possui 23 títulos atuando por clubes e seleção na carreira, mas acredita que pode conquistar o mais relevante deles neste sábado, 4. Aos 36 anos, o experiente atacante uruguaio do Boca Juniors classificou a final diante do Fluminense como “jogo da vida”. Ele também vê a taça da Libertadores como uma espécie de recompensa ao esforço de milhares de torcedores xeneizes que estão no Rio de Janeiro.
“Para mim, sinceramente é uma recompensa como passamos a final e por tudo o que já vivi na minha carreira. Para mim é a partida da minha vida pelo que implica jogá-la, pelo momento da minha carreira também. São muitos sentimentos que ajudam para dizer que é a partida mais importante. Dessa maneira jogaremos amanhã”, disse o jogador.
“Eu creio que por tudo o que está se passando, as notícias que às vezes chegam a concentração de toda essa gente que fez um sacrifício grande. Isso fala por si só. Nos motiva em saber que todas essas pessoas sofridas, que deixaram suas famílias para estar nesse momento tão especial de amanhã. Creio que todos somos conscientes disso, o mundo Boca transmite no dia a dia. Sabemos perfeitamente a importância e daremos a importância que já estamos vivendo nas últimas horas”, completou em outro momento.
“O jogo da minha vida”, diz Cavani, atacante do Boca Juniors. @placar #Libertadores #Fluminense #BocaJuniors pic.twitter.com/YZwfd4a23e
— Leandro Quesada (@leandroquesada) November 4, 2023
Cavani chegou ao Boca em julho de 2023, apresentado com festa na Bombonera e recepcionado com a mística camisa 10 utilizado por Diego Armando Maradona e Juan Román Riquelme.
Principal reforço do clube para a temporada, Cavani já não brilha como antes – mas ainda é um artilheiro de respeito. Após 17 anos longe do continente, só balançou as redes três vezes e sofreu questionamentos por um incômodo jejum de oito jogos sem marcar.
A desconfiança, porém, foi quebrada no momento que o clube mais precisou: diante do Palmeiras, na semifinal da competição.
Na Europa, El Matador marcou 367 gols na Europa (37 pelo Palermo, 104 pelo Napoli, 200 pelo PSG, 19 pelo Manchester United e sete pelo Valencia). Entre as conquistas, destaque para os seis títulos de Campeonato Francês e para a Copa América de 2011 com o Uruguai.
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