Promessas da Copa: Musah, o americano que defendeu a base da Inglaterra
Meio-campista do Valencia cresceu no Arsenal e optou por jogar pela seleção dos Estados Unidos mesmo podendo escolher por Inglaterra, Itália e Gana
A menos de um mês do início da Copa do Mundo de 2022, no Catar, a expectativa não para de crescer. E, entre diversos nomes que surgem como candidatos a destaque, está Yunus Musah, de 19 anos, meio-campista da seleção dos Estados Unidos, atualmente no Valencia.
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Filho de ganeses, Musah nasceu em Nova York, em29 de novembro de 2002, enquanto sua mãe viajava a férias.
Ainda muito jovem, mudou-se com a família para a Itália, onde iniciou a formação como jogador, pelo Giorgione, modesto time de Castelfranco Veneto, cidade de pouco mais de 30.000 habitantes, na província de Treviso.
Depois de brilhar mesmo com companheiros mais velhos, outra mudança levou Yunus para Londres. Na capital inglesa, o garoto, apelidado pela imprensa estrangeira como “globetrotter” (viajante do mundo) passou a jogar pelo Arsenal, onde se destacou e teve a maior parte da formação como atleta.
Desde o sub-13 dos Gunners, em 2012, ao sub-18, sete anos depois, Musah foi um dos grandes nomes de todos as categorias que passou. Tamanho foi o destaque que defendeu a seleção inglesa, entre 2016 e 2019, somando mais de 30 jogos com as camadas jovens do time nacional britânico.
O fim da passagem pelo Arsenal acontece em 2019, quando trocou a capital londrina por Valencia. Aos 16 anos, fez partidas pelo time B e sub-19 da equipe espanhola, mas já no início da temporada seguinte, a 2020/21, conquistou espaço no plantel principal.
Desde então, tornou-se um dos jogadores mais importantes da equipe, por se tratar de um meio-campista com forte poder ofensivo e características para transitar de uma área à outra.
Em novembro de 2020, Yunus Musah aceitou uma convocação da seleção principal dos Estados Unidos, mesmo podendo também defender Itália, Inglaterra (como fez nas categorias de base) e Gana.
Pela equipe americana já são 19 jogos, 18 deles como titular. A Copa do Mundo é uma chance para que o meio-campista seja ainda mais conhecido mundo afora.