Hazard, João Félix e outras estrelas em busca de redenção na Copa do Mundo
Nomes importantes do futebol seguem com moral em suas seleções apesar do mau momento nos respectivos clubes; confira lista
Não há competição de futebol como a Copa do Mundo e a edição de 2022, que começa no próximo dia 20 no Catar, surge como a chance ideal para estrelas em baixa recuperarem prestígio. Se na seleção brasileira a maioria dos atletas vem em bom momento, outras fortes candidatas como França, Bélgica, Argentina e Portugal têm importantes jogadores em busca de redenção.
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Confira na lista abaixo quem espera voltar a brilhar no Catar:
Eden Hazard (Bélgica)
Nenhum craque chega à Copa do Mundo no Catar em momento tão ruim quanto o belga Eden Hazard. Um dos melhores jogadores do último mundial, no qual a equipe eliminou o Brasil nas quartas e terminou em terceiro, o meia de 31 anos vive anos de ostracismo desde que se transferiu com pompa ao Real Madrid, em 2019. Quase sempre convivendo com problemas físicos, por vezes aparentando estar acima do peso, virou reserva na equipe campeã europeia. Na atual temporada, tem apenas seis jogos disputados, com um gol e uma assistência. O ídolo do Chelsea, no entanto, segue com moral na seleção da Bélgica e quer voltar a brilhar no maior palco do futebol.
João Félix (Portugal)
O habilidoso meia-atacante português de 23 anos fará sua estreia em Copas do Mundo em momento conturbado. Comprado pelo Atlético de Madri junto ao Benfica por 100 milhões de euros em 2019, João Félix jamais conseguiu deslanchar na equipe colchonera, muito menos cair nas graças do técnico Diego Simeone. Na atual temporada, ele tem três gols e três assistências em 17 jogos pelo Atlético, que terminou em última em seu grupo da Liga dos Campeões e agora pode colocá-lo a venda para equilibrar as contas. O PSG demonstrou interesse no prodígio lusitano, que pode voltar a se valorizar no Catar.
Antoine Griezmann (França)
A estrela francesa vive situação semelhante a de Hazard. Desde que brilhou intensamente com o título na Copa da Rússia, o meia-atacante de 31 anos viu sua carreira decair de forma notável. Griezmann decepcionou pelo Barcelona e retornou ao Atlético de Madri em um bizarro acordo que o obrigava a atuar apenas meia hora por partida. Seus números na temporada nem são tão ruins (5 gols e quatro assistências em 20 jogos), mas tentará o bicampeonato no Catar bem longe do ritmo ideal.
Memphis Depay (Holanda)
O atacante de 28 anos vive momento complicado no Barcelona. Convivendo com problemas físicos, fez apenas três jogos na temporada, com um gol marcado, e não tem sido levado em conta pelo técnico Xavi. Segundo a imprensa europeia, Depay, vem tentando convencer a diretoria catalã a rescindir seu contrato de forma amigável, para que ele possa se transferir a um novo clube em janeiro (Manchester United e Tottenham são possíveis destinos). Pela seleção holandesa, disputará seu segundo mundial, com o status de principal destaque do setor ofensivo.
Rodrigo De Paul (Argentina)
Outra vítima (ou culpado?) pelo mau momento do Atlético de Madri. Em setembro, o volante, peça-chave da Argentina na conquista da Copa América, causou grande polêmica durante a data-Fifa. De Paul pediu um dia extra para supostamente visitar o pai, que estaria doente, em seu país, mas foi flagrado em uma festa em Miami com a namorada. O meio-campista tem dois gols e um assistência em sete jogos na temporada e também tem sido incluído entre os “negociáveis” do Atleti para aliviar as contas depois do vexame na Champions.
Edouard Mendy (Senegal)
Destaque do Chelsea na conquista dos títulos da Champions League e do Mundial de Clubes em 2021, o goleiro senegalês tem sido preterido na maioria dos jogos desde a chegada do técnico Graham Potter. Atuou em dez jogos na temporada, um a menos que o espanhol Kepa, com quem vem dividindo o posto. Além disso, insatisfeito com o fato de ter um dos menores salários do elenco, Mendy tem negociações por renovação travadas em Londres. Na provável ausência de Sadio Mané, que se recupera de lesão, ele deve ser o capitão e maior estrela de Senegal na Copa.
Luís Suárez (Uruguai)
Um dos grandes ídolos da história da Celeste, Suárez não chega à Copa necessariamente em baixa, já que acabou de conquistar seu primeiro título uruguaio pelo Nacional, com oito gols marcados na campanha. Aos 35 anos, “El Pistolero” está longe do mais alto nível competitivo e pode sofrer ao reencontrar competidores de elite. Em contrapartida, utilizou o retorno ao país-natal justamente para dosar seu esforço e chegar em boas condições físicas ao Catar.
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