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Guia da Copa: favorito, Brasil reencontra pedreiras no Grupo G

Veja os destaques, as formações e os palpites para os times do Grupo G do Mundial do Catar, que tem Brasil, Sérvia, Suíça e Camarões

Vai começar a Copa do Mundo! E, como sempre, PLACAR produziu o guia completo da competição, nas bancas em novembro com todas as informações, fichas e histórico das seleções. Confira aqui as equipes do Grupo F, que tem o favoritíssimo Brasil contra velhos conhecidos: Sérvia e Suíça, que deram trabalho em 2018, e o azarão Camarões, que caiu na chave da seleção em 2014.

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BRASIL

Chega de saudade

Neymar comemora com careta: nem aí para os críticos
Neymar comemora com careta: nem aí para os críticos –

Vinte anos de espera é tempo demais, e o Brasil, sempre candidato, tem argumentos para sonhar com o hexa. A começar pela solidez do time, invicto nas Eliminatórias — no ciclo de preparação, desde 2018, foram 37 vitórias, dez empates e três derrotas, com 111 gols marcados e dezenove sofridos (80,6% de aproveitamento). Mas o que realmente anima Tite é a explosão da nova leva de atacantes criativos.

Ranking da Fifa:

Como se classificou: primeiro lugar das Eliminatórias Sul-Americanas

Participações em Copas: 21

Melhor resultado: campeão em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002

Técnico: Tite. Primeiro técnico a dirigir o Brasil em dois Mundiais seguidos desde Telê Santana em 1982 e 1986, já avisou que deixará o cargo após a Copa. Dono de um retrospecto excepcional em números, o técnico gaúcho quer
calar os críticos com o hexacampeonato.

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Time-base: Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Fred e Casemiro; Raphinha, Neymar e Lucas Paquetá; Richarlison.

O craque: Neymar. Aos 30 anos, livre de problemas físicos e voando pelo PSG, ele trata este como seu último Mundial e, portanto, sua derradeira chance de cravar o nome no panteão de lendas da bola. A “Neymardependência” já não assusta como antes, mas o sucesso do Brasil no Catar passa invariavelmente pelo talento de seu camisa 10.

Fique de olho: Vinicius Júnior. Um sorriso que contagia e uma personalidade típica dos craques brasileiros. Vini espantou qualquer tipo de desconfiança na última temporada, coroada com o gol do título europeu do Real Madrid,
e se consolidou como uma nova estrela. Aos 22 anos, tem muito a evoluir e nem é titular absoluto. Mas não convém duvidar dele.

Palpite PLACAR: Favorito ao título

SÉRVIA

Dá um tanto de medo, sim

Pregrag Milosavljevic
Mitrovic: o centroavante do Fulham é uma máquina de gols pela seleção –

Desde o fim da Iugoslávia, a Sérvia nunca passou de uma seleção, no máximo, mediana. Porém, com o amadurecimento da geração campeã mundial sub-20 de 2015, o time do Leste Europeu se tornou candidato a avançar para as oitavas. Passou pelas Eliminatórias em primeiro na chave de Portugal. Reencontra o Brasil na fase de grupos, porém mais forte do que em 2018. É estreia bem complicada para a seleção.

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Ranking da Fifa: 21º

Como se classificou: venceu o Grupo A das Eliminatórias Europeias

Participações em Copas: 12 (nove como Iugoslávia, uma como Sérvia e Montenegro e duas como Sérvia)

Melhor resultado: 4º lugar em 1930 e 1962 (ambas como Iugoslávia)

Técnico: Dragan Stojkovic. Meia habilidoso e cerebral, é ídolo do país e participou de duas Copas do Mundo como jogador da Iugoslávia. Assumiu o comando da seleção em 2021, após anos treinando no futebol chinês.

Time-base: Dmitrovic; Milenkovic, Veljkovic e Pavlovic; Zivkovic, Gudelj, Milinkovic-Savic, Tadic e Kostic; Vlahovic e Mitrovic.

O tanque: Aleksandar Mitrovic. O centroavante do Fulham marcou 43 gols em 46 jogos da última temporada. O brilho intenso na Premier League, considerada por muitos a liga mais difícil do mundo, o pôs em patamar elevado. Tem incríveis cinquenta gols com a camisa da Sérvia. Marcou o gol que classificou a seleção diretamente para o Mundial.

O sangue jovem: Dusan Vlahovic. Entre as grandes promessas do futebol mundial, o atacante canhoto da Juventus é candidato a ser uma das revelações da Copa do Mundo. Depois de brilhar pela Fiorentina, foi contratado pela
equipe de Turim neste ano, onde já se consolidou como titular e destaque do elenco. Aos 22 anos, tem oito gols em dezesseis jogos pela seleção.

Palpite PLACAR: Pode surpreender

SUÍÇA

Derrubando gigantes

Shaqiri é o principal nome suíço que voltará a encarar o Brasil -
Veterano Shaqiri ainda é um dos principais nomes do ataque da Suíça –

A Suíça chega à sua quinta Copa seguida credenciada por resultados consistentes contra grandes seleções. Na Eurocopa do ano passado, eliminou a favoritíssima França nas oitavas de final. Já nas Eliminatórias para o Catar, ficou à frente da Itália no grupo — os tetracampeões mundiais acabaram caindo na repescagem. O ponto forte ainda é o organizado setor defensivo, historicamente muito bem fechado.

Ranking da Fifa: 15ª

Como se classificou: venceu o Grupo C das Eliminatórias Europeias

Participações em Copas: 11

Melhor resultado: quartas de final em 1934, 1938 e 1954

Técnico: Murat Yakin. O suíço assumiu a seleção no ano passado em substituição a Vladimir Petkovic, que ficou sete anos no cargo e saiu após a Eurocopa. Ex-zagueiro, foi jogador de destaque no futebol suíço ao lado do irmão, o ex-meia Hakan Yakin. Tem controle do elenco.

Time-base: Sommer; Widmer, Elvedi, Akanji e Rodríguez; Freuler, Sow e Xhaka; Shaqiri, Vargas e Embolo.

O capitão: Granit Xhaka. Canhoto de chute muito potente, o volante de 30 anos vai para sua terceira Copa. Titular do Arsenal, ele é o capitão, camisa 10 e referência técnica da Suíça. De família kosovar, foi multado pela Fifa na Rússia, em 2018, ao comemorar um gol contra a Sérvia fazendo uma manifestação política.

O artilheiro: Breel Embolo. Nascido em Camarões, o atacante se mudou com a mãe para a França aos 5 anos. Pouco depois, a família se fixou na Suíça. Forte, veloz e habilidoso, pode jogar pelas pontas ou centralizado. Aos 25 anos, o jogador do Monaco é a maior esperança de gols da seleção.

Palpite PLACAR: Pode surpreender

CAMARÕES

Leão que ruge, mas não morde

Jogadores de Camarões na partida contra Comoros pela Copa Africana
Camarões conquistou a vaga na Copa na “bacia das almas” –

Último adversário do Brasil na primeira fase, Camarões retorna à Copa depois de ficar de fora em 2018. A classificação veio com uma vitória sobre a favorita Argélia por ter feito mais gols fora de casa. O time atual é bem inferior ao de 32 anos atrás, que fez uma campanha épica e chegou às quartas de final na Itália. Agora, a ambição dos Leões Indomáveis é mais singela: não repetir a péssima campanha de 2014.

Ranking da Fifa: 43º

Como se classificou: eliminou a Argélia nas Eliminatórias Africanas

Participações em Copas: 7

Melhor resultado: quartas de final em 1990

Técnico: Rigobert Song. Como zagueiro, é o recordista de jogos pela seleção, com 137 aparições. Foi convocado para as Copas de 1994, 1998, 2002 e 2010. Assumiu o comando do time em fevereiro deste ano. Antes, tinha trabalhado nas categorias de base de Camarões.

Time-base: Onana; Fai, Castelletto, Nkoulou e Tolo; Hongla, Gouet, Zambo Anguissa e Toko Ekambi; Aboubakar e Choupo-Moting.

O destaque: Vincent Aboubakar. O atacante de 30 anos é o terceiro maior goleador da história de Camarões, com duas Copas no currículo. Nos últimos anos, o atleta do Al-Nassr, da Arábia Saudita, sofreu com lesões, mas deu a volta por cima na Copa Africana de Nações, quando foi o artilheiro com oito gols.

O braço direito: Eric Choupo-Moting. A outra estrela dos Leões é também esperança de gols. Há duas temporadas no Bayern de Munique, o jogador de 33 anos já passou pelo PSG e tem um histórico de boas atuações. Assim como o parceiro de ataque, fará sua terceira participação em Copas do Mundo. Destaca-se principalmente pela habilidade e a boa finalização.

Palpite PLACAR: Turistas do deserto

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