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Entrevistas com Tite, Scarpa e mais: as atrações da PLACAR de outubro

Já disponíveis em nossas plataformas digitais, edição do mês destaca os planos do técnico para se despedir da seleção brasileira com o hexa no Catar

Capa da PLACAR de outubro
Capa da PLACAR de outubro de 2022

 

A Copa do Mundo do Catar está chegando, a ansiedade dos torcedores só amenta e, antes do lançamento de nosso aguardado guia do Mundial, que sai no próximo mês, PLACAR lança nesta quinta-feira, 6, mais uma revista quente, quentíssima. A edição de outubro, já disponível em sua versão digital em dispositivos iOS e Android, e a partir da próxima semana nas bancas de todo o país, tem como destaque de capa uma entrevista exclusiva com a mente por trás do sonho do hexa. O técnico Tite abriu o jogo sobre possíveis variações táticas da seleção brasileira, exaltou a  boa fase de Neymar e de outro atacantes, contou como lida com a pressão dos críticos e muito mais.

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Nossa reportagem também ouviu outro interessantíssimo personagem do futebol nacional. Perto de se despedir do Palmeiras, muito provavelmente com o título do Brasileirão, o meia Gustavo Scarpa nos recebeu em sua casa e falou sobre sua expectativa pela mudança para a Inglaterra, onde defenderá o Nottinhgam Forest, e sobre os hábitos que fazem dele uma espécie diferente de “boleiro”.

PLACAR também foi a Belo Horizonte para conferir o fim da saga do Cruzeiro na Série B. O acesso, garantido com triunfo sobre o Vasco, no Mineirão, teve momentos de forte emoção, especialmente para o aniversariante Ronaldo, o chefe do projeto de retomada da Raposa.

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Já projetando os grandes duelos deste mês, a revista destaca a redenção de David Luiz e Fernandinho, vilões no 7 a 1 em 2014 e protagonistas da final da Libertadores entre Flamengo e Athletico-PR. O Rubro-Negro carioca também é assunto na reportagem sobre a final da Copa do Brasil, que opõe os estilos de Dorival Júnior e do corintiano Vitor Pereira. Será que a escola portuguesa de técnicos conseguirá brilhar mais uma vez?

Na seção Prorrogação, o destaque fica por conta de uma visita às obras do Pacaembu. A reportagem narra quais são os planos da concessionária Allegra para modernizar a mais tradicional casa do futebol paulistano e em que pé estão as reformas, previstas para terminar no início de 2024.

PLACAR mostra como estão as obras no Pacaembu
PLACAR mostra como estão as obras no Pacaembu

Confira, abaixo, a carta ao leitor desta edição:

OS RACISTAS PRECISAM DANÇAR

Vinicius Júnior e Rodrygo, do Real Madrid, dançando -
Vinicius Júnior baila com Rpdrygo: “Aceitem, respeitem ou surtem”

Não foi a primeira vez, muito ao contrário, que um jogador de futebol foi vítima de racismo — mas nunca houve uma reação tão firme e tão bem vinda como a do atacante Vinicius Jr., do Real Madrid e da seleção. Em um vídeo de dois minutos postado em suas redes sociais, calmamente sentado diante da câmera, ele foi direto ao ponto: “Dizem que a felicidade incomoda. A felicidade de um preto brasileiro na Europa incomoda muito mais”. E avisou, ao contestar a frase idiota de um empresário espanhol que, na véspera, o acusara de “macaquices”, sugerindo que, se quisesse comemorar os
gols com dança, o fizesse no Sambódromo: “São danças para celebrar a diversidade cultural do mundo. Aceitem, respeitem ou surtem — eu não vou parar”. E não parou. Na vitória do Real sobre o Atlético de Madri, por 2 a 1, ele se juntou a Rodrygo, que marcara um dos gols, e bailou como sempre — aliás, bailou como nunca, porque na entrada do estádio a torcida atleticana voltou a desferir xingamentos.

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A reação de Vinicius Jr., como resposta à estupidez, ecoou pelas redes sociais, fez outros jogadores se posicionarem, obrigou o agressor a pedir desculpas e parece ter servido como marco, como quem grita: “Não dá mais”. Ele foi ainda mais inteligente ao deixar nítido, naquele vídeo já histórico, que o preconceito não brotou apenas quando atravessou o Atlântico — vem de antes, quando surgiu nas categorias de base do Flamengo, em busca de um sonho finalmente alcançado, apesar dos limites impostos por quem acha que pretos não podem chegar lá. A postura de Vinicius Jr. talvez não reescreva a história, é um pequeno gesto de um crime espraiado, mas ao menos agora os racistas dançaram. Que Vinicius Jr. baile no Catar.

* * *
PLACAR gosta de estar sempre olho no olho com os personagens que ilumina. A entrevista especial desta edição com Tite foi conduzida com iguais doses de firmeza e elegância pelo repórter Klaus Richmond, pelo editor Luiz Felipe Castro e pelo repórter fotográfico Alexandre Battibugli. Eles estiveram com o treinador da seleção e seu fiel escudeiro, Cléber Xavier, nos estúdios do Flow Podcast, a quem agradecemos a cessão do espaço com direito até a um telão no qual despontava o nome da mais longeva revista de futebol do Brasil. E em novembro não esqueça: lançamos o Guia da Copa do Mundo

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