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Bandeiras LGBTQ+ serão permitidas na Copa do Mundo do Catar

Apesar do país criminalizar a homossexualidade, Fifa garantiu legalidade de manifestação, em resposta a coletivo brasileiro

A Fifa confirmou que as bandeiras LGBTQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer e mais) serão permitidas na Copa do Mundo de 2022, no Catar. A informação foi revelada pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, que enviou um ofício à entidade sobre as medidas que serão adotadas no Mundial para a comunidade. Na contramão da ação, o país-sede trata a homossexualidade como crime, apesar de ter garantido respeito à diversidade durante a competição.

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De acordo com postagem da página de Instagram canarinhoslgbt, a informação foi confirmada pela Fifa, que garantiu apoio à causa. “A Fifa dá boas-vindas a todos em seus eventos e as bandeiras do arco-íris serão permitidas nos estádios para todas as partidas.”

O coletivo ainda prepara um guia sobre a questão LGBTQ+ na Copa do Mundo de 2022, com orientações e informações. De acordo com Onã Rudá, membro do grupo, o material será divulgado e é fruto de um um documento enviado à Fifa, em setembro, pedindo esclarecimentos sobre a preparação para que a comunidade fosse bem recebida em um país que discrimina a causa.

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Anteriormente, o major-general catari, Abdulaziz Abdullah Al Ansari, havia garantido que manifestações não seriam permitidas no Mundial. Em entrevista à agência de notícias The Associated Press, o chefe de segurança afirmou: “Se um torcedor levantar uma bandeira de arco-íris e eu tirá-la de sua mão, não seria porque eu quero ou porque estou insultando ele. Será para protegê-lo. Porque se eu não fizer isso, alguém poderá atacá-lo… Não posso garantir o bom comportamento de todos. E vou dizer ao torcedor: ‘Por favor, não é necessário levantar a bandeira neste local'”.

Em oposição às leis discriminatórias do governo do Catar, outros movimentos de protesto surgiram. O mais recente, e que mais movimentou o assunto, foi o OneLove, levantado por oito seleções europeias (Holanda, Inglaterra, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Suíça e País de Gales) que disputarão a Copa do Mundo. A ideia consiste em que os capitães das equipes utilizem faixas com as cores da bandeira do arco-íris, tradicional símbolo do movimento LGBTQ+.

Ao longo da última Eurocopa, o tema foi bastante comentado depois que a Uefa proibiu que a Allianz Arena, em Munique, fosse iluminada com as cores do arco-íris em partida da Alemanha diante da Hungria, país governado pela extrema-direita. Na época, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban acabara de aprovar uma lei que proibia campanhas em favor da igualdade de gênero.

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https://youtu.be/KmWpDIF6aw4

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