Zagueiro David Luiz, do Flamengo, tem quadro de hepatite viral
Defensor vinha relatando sinais cansaço e foi substituído no intervalo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil. Ele passará por novos exames nesta quinta
O zagueiro David Luiz, do Flamengo, foi diagnosticado com hepatite viral. O jogador de 35 anos foi substituído no intervalo do jogo de ida da Copa do Brasil, contra o São Paulo, vencido pela equipe carioca por 3 a 1 no Morumbi. Segundo o ge, o defensor realizará novos exames para melhor diagnóstico.
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David vinha sendo poupado de algumas partidas na sequência do Flamengo, mas relatou sinais de virose nos últimos dias. Em resposta à reportagem da TV Globo, durante a transmissão da partida, o zagueiro disse estar com “um probleminha mais sério”. “Vou fazer uns exames. Depois eu falo para vocês o que é”, disse.
As hepatites virais são infecções que atingem o fígado e costumam não apresentar sintomas. Porém, o estado clínico pode fazer o paciente relatar cansaço, febre, vômitos, pele e olhos amarelados, e outros sinais de virose.
O técnico Dorival Júnior comentou o caso em entrevista coletiva. “Eu não sei se preocupa para a próxima partida, mas é natural que seja uma situação preocupante. Eu acredito que amanhã o departamento médico deva nos passar alguma informação. Eu prefiro deixar sem que eu adiante qualquer coisa, porque também seria leviano se falasse alguma coisa em relação a um atleta que foi pré-avaliado pelo departamento médico. Amanhã com certeza nós teremos alguma coisa mais palpável e mais segura para passar a todos.”
As hepatites virais mais comuns no Brasil são causadas pelos vírus A, B e C. Há ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D, mais frequente na região nordeste, e E, na África e na Ásia.
As infecções pelos vírus das hepatites B ou C costumam se tornar crônicas e o fato de nem sempre apresentar sintomas faz com que a doença possa evoluir sem o devido diagnóstico. O avanço da infecção pode comprometer o fígado e levar a quadros fibrose avançada ou cirrose, e eventualmente o desenvolvimento de câncer ou necessidade de transplante do órgão.
Atualmente, estão disponíveis no SUS testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, bem como a vacina contra a hepatite B. A hepatite C não dispõe de vacina, mas há medicamentos que permitem sua cura.
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