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Fla usa faltas para parar Flu, não leva cartões e revolta tricolores

Léo Pereira, zagueiro rubro-negro, assumiu estratégia adotada por Sampaoli; arbitragem foi acusada de 'permissiva' por Diniz

O empate sem gols entre Fluminense e Flamengo, na última terça-feira, 16, no Maracanã, deixou tudo em aberto para a partida decisiva das oitavas da Copa do Brasil. A disputa de ideias entre Fernando Diniz e Jorge Sampaoli foi recheada de polêmicas envolvendo a arbitragem comandada por Anderson Daronco, como as muitas faltas rubro-negras, utilizadas para frear o jogo tricolor.

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Ao todo, foram 22 faltas cometidas pelo Flamengo, que dominou o primeiro tempo e desperdiçou chances de marcar. Na segunda etapa, o domínio especialmente da posse de bola também foi do time de Sampaoli, considerando que o Fluminense jogou com um a menos desde os 7 minutos, em razão de uma expulsão de Felipe Melo, que gerou muita reclamação.

O número excessivo de faltas rubro-negras foi explicado pelo zagueiro Léo Pereira: “Para mim, que sou zagueiro, posso falar um pouco… vou para tirar a bola. Se não tiro a bola, tenho que fazer a falta. O cara não pode passar por mim. É isso que tenho na cabeça. Hoje a gente foi bem definido que a gente tinha que roubar a bola e, se não roubasse, a gente tentava fazer a falta ali”.

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Fernando Diniz, em entrevista coletiva após o jogo, criticou a postura da arbitragem acerca das faltas flamenguistas. “O determinante foi a postura anímica do Flamengo. Estavam muito acelerados. Muito em decorrência da final do Carioca. Eles estavam com uma intensidade maior, depois o jogo foi normalizado. Somado a isso teve um expediente que o Flamengo usou hoje, que foram as faltas táticas. Toda vez que a gente saia da marcação, era falta. A arbitragem foi permissiva com as faltas”.

“Espero que a próxima arbitragem seja imparcial, porque ela não foi imparcial de novo. O Fluminense foi campeão do Campeonato Carioca apesar da arbitragem e hoje a gente conseguiu o 0 a 0 apesar da arbitragem de novo. É muito mais fácil e menos interpretativo o VAR chamar por causa do pisão do Gabigol no Ganso, que foi intencional. Pisou porque pisou, porque quis pisar. Aí não chama. O Samuel Xavier, na final do Carioca, por pisão também, o juiz expulsa. Na volta, o Pedro acerta um pisão e não recebe o vermelho”, continuou Diniz, citando lances de encontros recentes.

Dia 1º de junho, Flamengo e Fluminense se reencontram pela volta das oitavas de final. Até o duelo, o Rubro-Negro enfrenta Corinthians, Ñublense-CHI e Cruzeiro. Enquanto isso, o Fluminense encara o Botafogo, The Strongest-BOL e também o Timão.

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