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Casares culpa Flamengo por preços de ingressos da final da Copa do Brasil: ‘Reciprocidade’

Presidente do São Paulo se defendeu de críticas sobre valores das entradas e ressaltou que o clube paulista cobra metade do valor estipulado pelo Rubro-Negro

A final da Copa do Brasil se aproxima e a busca por ingressos se tornou um dos assuntos mais comentados. A ida da decisão acontece no próximo domingo, 17, com mando do Flamengo, no Maracanã, e conta com preços altos, tanto para torcedores locais quanto para visitantes. Na mesma linha, a volta, que acontece dia 24, no Morumbi, também conta com valores acima do que vinha sendo praticado pelo São Paulo.

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Em valores da entrada inteira, o Tricolor cobra preços que variam entre 200 e 2.000 reais, enquanto o Rubro-Negro fixou entre 400 e 4.500 reais. Dono da casa na primeira partida, o Flamengo também estipulou 700 reais (em inteira) para os visitantes, o que causou revolta entre são-paulinos e foi alvo de questionamentos a Júlio Casares, presidente do clube paulista, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira, 11.

“Com o que está sendo praticado, os preços do São Paulo são 50% do preço do Maracanã”, disse Casares, pontuando a diferença entre os ingressos da final da Copa do Brasil cobrados pelas instituições.

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Desde a primeira declaração, o dirigente afirmou que os valores para visitantes seriam cobrados de forma recíproca. Em entrevista, manteve o discurso: “O primeiro jogo é no Rio de Janeiro e o Flamengo é o mandante. Ele, de uma forma ou de outra, tabela o preço do visitante. O torcedor do São Paulo tem o preço fixo de 700 reais, com a meia fixada em 350. Nós temos que repetir na reciprocidade.”

Em sequência, Casares também explicou sobre o aumento dos preços após sequência de preços “populares”, como costuma dizer o clube. “Tínhamos que precificar o Morumbi, que é muito grande, garantindo o setor popular, uma realização da nossa gestão, que tem o valor de 200 reais. É pouco? Não, ainda é muito, mas é uma forma de você tentar equilibrar as contas de um clube que chega na final como protagonista.”

Do lado carioca da decisão, os preços se tornaram até assunto do Procon-RJ, que exigiu explicações do clube para o aumento do preço. Em resposta, o Rubro-Negro tratou como uma lógica de mercado: “O Flamengo é uma entidade privada e, como tal, utiliza na fixação de preços a lei da oferta e da demanda, ou seja, conforme apresentada a procura e na proporção do que se apresenta a sua oferta.”

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O jogo coloca em embate duas torcidas que se destacam nesta temporada, segundo levantamento divulgado pelo Uol. Até o momento, no Campeonato Brasileiro, os clubes são donos das maiores receitas brutas com bilheteria da temporada, sendo cerca de 35,7 milhões de reais para o Flamengo e 29,8 milhões para o São Paulo. No entanto, o Rubro-Negro fica para trás na receita líquida, somando 17,9 milhões, enquanto o Tricolor lidera o ranking, com 22,4 milhões arrecadados.

 

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