São Paulo x Athletico-PR: há 20 anos, a polêmica sobre o mando da final

São Paulo e Athletico Paranaense se enfrentam nesta quinta-feira, 31, às 19h30 (de Brasília), no MorumBis, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A partida ocorre pouco mais de 20 anos depois do maior confronto entre os clubes na história: a final da Copa Libertadores de 2005.

A decisão continental terminou com comemoração são-paulina, após o jogo de volta, disputado dia 14 de julho, na capital paulista. A goleada por 4 a 0, com gols de Amoroso, Fabão, Luizão e Diego Tardelli, confirmou o tricampeonato do Tricolor – o primeiro entre brasileiros.

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Arena da Baixada, Beira-Rio ou Couto Pereira?

No entanto, a final teve bastidores quentes, começando antes mesmo de a bola rolar para a partida de ida. Tudo começou quando o São Paulo pressionou a Conmebol para que o primeiro jogo não fosse disputado na Arena da Baixada, exigindo o cumprimento do regulamento da competição.

As normas da edição exigiam que os estádios que fossem receber as finais tivessem capacidade para ao menos 40.000 pessoas. Esse não era o caso do lar do Furacão (à época chamado de Kyocera Arena), que podia receber cerca de 25.000 torcedores.

A estratégia do Athletico foi construir uma arquibancada metálica às pressas, que aumentou para 34.000 o público possível. Contudo, mesmo aprovadas pelas autoridades locais, as obras não viabilizaram o acordo com a Conmebol, que bateu o pé e vetou o estádio.

Sem poder usar a Arena, aventou-se a possibilidade de levar o jogo ao Couto Pereira, campo do Coritiba, mas a hipótese foi vetada pelo rival. O destino, então, foi Beira-Rio, campo do Inter, em Porto Alegre, a 740km de Cueitiba. A

partida terminou empatada em 1 a 1 (Aloísio marcou para os paranaense e Durval fez contra para São Paulo) deixando tudo em aberto para a volta, no Morumbi, onde o lado Tricolor prevaleceu.

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