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As aparições do meia Tite, da Lusa e do Guarani, nas páginas de PLACAR

Técnico da seleção brasileira foi destaque nos tradicionais guias e com raros gols nos tempos em que lutava contra as dores no joelho

Adenor Leonardo Bachi, gaúcho de Caxias do Sul, se consagrou internacionalmente por seu trabalho como técnico, mas o atual comandante da seleção brasileira também acumulou aparições nas páginas de PLACAR nos tempos em que Tite era um meio-campista da Portuguesa ou do Guarani.

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Jogador revelado pelo Caxias, numa época em que tinha como técnico Luiz Felipe Scolari, Tite chegou à elite nacional na Lusa, em 1984. Foi quando seu nome começou a aparecer nos tradicionais guias do Campeonato Brasileiro e no “tabelão” com os resultados da rodada. No Canindé, Tite chegou a se destacar com seis gols, mas enfrentou os primeiros problemas físicos (as lesões no joelho abreviariam sua carreira nos campos).

Registro de gol de Tite pela Lusa no Tabelão de maio de 1984
Registro de gol de Tite pela Lusa no Tabelão de PLACAR

Transferido ao Guarani, um cabeludo Tite foi destaque no Guia PLACAR do Brasileirão de 1985, ao lado de estrelas como Waldir Perez, Ricardo Rocha, Evair e uma revelação da casa, José Ferreira Neto.

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Tite, em destaque, no elenco do Guarani no Guia do Brasileirão de 1985
Tite, em destaque, no elenco do Guarani no Guia do Brasileirão de 1985
Tite, jogador do Guarani.
Tite, jogador do Guarani.

Foi no clube de Campinas que Tite viveu os melhores momentos de sua carreira, especialmente na campanha do vice-campeonato nacional em 1986, quando marcou seu único gol pelo clube, diante do Vasco, em São Januário, conforme registrado nas páginas de PLACAR. Na ocasião, o Vasco, que tinha um jovem Romário no ataque, amargou 11 derrotas seguidas no campeonato, chamado de Copa Brasil.

 

Relato do gol de Tite em setembro de 1986
Relato do gol de Tite em setembro de 1986

 

Tite, do Guarani, em jogo contra o Grêmio, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro de Futebol.
Tite, do Guarani, em jogo contra o Grêmio, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro

Tite, porém, novamente enfrentaria problemas físicos e não conseguiria se firmar como titular, apesar de sua boa técnica como volante ou ponta de lança. Recuperou-se a tempo de disputar a final do Campeonato, diante do São Paulo, e foi substituído na prorrogação da partida em que um gol de Careca, cria do Bugre e ídolo tricolor, no apagar das luzes, levou a decisão para os pênaltis. O Tricolor frustrou a torcida no Brinco de Ouro e acabou com o título, numa das derrotas mais dolorosas da vida de Tite, segundo o próprio técnico.

Tite e a esposa Rose em PLACAR de abril de 1988
Tite e a esposa Rose em PLACAR de abril de 1988

Em 1988, ano em que foi vice-campeão paulista pelo Bugre, Tite também apareceu nas páginas de PLACAR ao sair para jantar com o amigo Edmar, então no Corinthians, clube pelo qual Tite faria história décadas depois, com a conquista da Libertadores, do Mundial de Clubes, dois Brasileiros, entre outros troféus. Na época, Tite já namorava Rose, sua atual esposa.

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Tite encerrou a carreira precocemente, aos 29 anos, amargurado com as constantes dores e cicatrizes no joelho, mas anos mais tarde voltaria a brilhar em PLACAR como o vitorioso treinador de Grêmio, São Caetano, Palmeiras, Corinthians e seleção, entre outros.

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