Fernando Diniz e Rogério Ceni podem ser a salvação do futebol brasileiro
Duelo de Tricolores foi um deleite para quem gosta de toque de bola e busca pelo gol; Ganso é a prova viva de que nem só de correria vive o jogo
Antes que falem que eu sou reclamão, vou começar a coluna batendo palma para São Paulo x Fluminense! Quem me acompanha sabe que sempre gostei do trabalho de Fernando Diniz e Rogério Ceni, e ontem foi a prova viva de que eles podem ser a salvação do nosso futebol. Em meio a tantos chutões e carrinhos, esses dois treinadores são uma luz no fim do túnel porque fazem seus respectivos times jogarem futebol de verdade, com toque de bola, movimentações, sempre buscando o gol. Ontem, por exemplo, quando perdia por 2 a 1, Fernando Diniz voltou do intervalo falando que fez uma troca na zaga porque queria ganhar o jogo. E por pouco não ganhou!
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Bragantino e Fortaleza andaram tropeçando, mas fizeram muito bem em manter os treinadores e conseguiram bons resultados fora de casa nesta rodada. Acho que o caminho é esse mesmo, dar tempo para os técnicos trabalharem e para os jogadores assimilarem as táticas e estratégias. Nosso futebol tem salvação e não tem mistério! Além dos inúmeros problemas de gestão, o que falta hoje são os treinos coletivos, de fundamento e, sobretudo, o jogo-treino entre profissionais e as divisões de base. Essa é a oportunidade dos garotos mostrarem serviço e serem aproveitados no time de cima!
Paulo Henrique Ganso é um exemplo clássico de que futebol não é só essa correria maluca que vemos por aí! É claro que a parte física é importante, mas o meia tricolor vem fazendo excelentes partidas, deixando os atacantes na cara do gol com apenas um toque na bola. Fico imaginando aonde estaria se não tivesse sofrido aquela grave lesão no joelho no início da carreira…
Depois de perder mais uma pro América-MG, o meu Botafogo foi derrotado dessa vez pelo Atlético-MG e não sei até quando vai durar a paciência dos torcedores. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos! Por fim, lembro a vocês que faltam apenas quatro meses para a Copa do Mundo e nunca estive com uma expectativa tão baixa. Se nada for feito, a panela continuará, os homenageados serão sempre os mesmos e os craques do passado ficarão cada vez mais esquecidos!
Pérolas da semana:
“O treinador tem leitura de jogo, dando ao jogador condição tática com intensidade pelos lados e por dentro do campo, para que os volantes fujam do roteiro, potencializem o jogador agudo e mordam no mano a mano”.
“Associação que culpa o gramado pelos erros de quebrar a pedra e a capacidade de rodar a bola inaugural do time, equilibrando a balança entre o emocional e racional do terceiro homem na saída de bola”.
Sigo me divertindo todos os finais de semana com o linguajar dos analistas de computadores!
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