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Paulo Cezar Caju ícone blog Paulo Cezar Caju O papo reto do craque que joga contra o lugar-comum

De bonito no Fla-Flu, só a caneta do Marcelo e nada mais

Não sou contra a tecnologia no esporte, mas acho que ainda não estamos adaptados a ela

Maracanã lotado, domingo ensolarado, bons jogadores em campo, ingredientes perfeitos para um Fla-Flu de alto nível pelo Brasileirão. O que vimos em campo, no entanto, foi uma bagunça, muita confusão e o zero não saiu do placar. De bonito mesmo, só a caneta que o Marcelo deu no final do segundo tempo e nada mais. Na minha visão, grande parcela de culpa vem do VAR, que mexe com o comportamento dos jogadores e é motivo de longos debates.

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Basta observar que, em todo gol, o time adversário inteiro pede a revisão do VAR para ver se teve algum lance faltoso que possa invalidar. Ontem mesmo, nos dois gols, tivemos isso! Sem contar os outros lances polêmicos que nem revisados foram. Vai entender! Não sou contra a tecnologia no esporte, mas acho que ainda não estamos adaptados a ela. Quem sabe, em um futuro próximo, os árbitros não precisem de quase dez minutos para revisar um lance? Acho que o placar foi justo e excelente para o meu Botafogo!

Estive no Nilton Santos com o parceiro Carlos Roberto e vibrei com mais uma vitória do líder. Um fato curioso é que, por superstição, troquei de lugar no segundo tempo e os dois gols saíram. Não sou pé quente, costumo falar que sou vitorioso, desde os tempos de jogador. Sobre o jogo, o Botafogo conseguiu aproveitar as oportunidades e soube se defender. É um time que tem ganhado confiança, derrubando os grandes com personalidade, sem soberba em nenhum momento. “Mas o Bragantino é fraco, PC!”, disse um amigo flamenguista. Deve ter se esquecido que o time de Bragança Paulista meteu quatro no rubro-negro há pouco tempo atrás! Kkkkk!

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Quem também meteu quatro nessa rodada foi o São Paulo, no clássico contra o Santos. Gostaria de parabenizar o Dorival Jr. por ter retomado a confiança para esse time e confesso que estou cada dia mais preocupado com o time da Vila Belmiro. É torcer para que surja uma nova promessa na base e que tire o time dessa situação o quanto antes! Encerrei o fim de semana assistindo a entrevista de Abel Ferreira após o empate sem gols diante do Internacional e, mais uma vez, perdi a paciência! Impressionante como o português tem a dificuldade de reconhecer o bom trabalho dos rivais.

Pérolas da semana:

“Os times que gostam da bola proporcionam assistências verticais para blindar o último terço do campo e povar a ideia de jogar. Dessa forma, é possível fazer uma leitura completa do jogo sem saber sofrer”.

“Para dar cara e corpo ao time com contundência, propondo o jogo, o treinador encaixa o ala pelos corredores e recua as linhas no último setor sem morder o adversário”.

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Número 1, como meu time não vai gostar da bola e vai devolver para o adversário? Segundo, nunca mordi ninguém jogando bola, só carne. Leitura de jogo? Outro escândalo! Sempre tive visão de jogo. Estamos juntos, geraldinos!

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