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La Popular ícone blog La Popular Por Enrico Benevenutti Aqui contamos histórias do futebol sudaca, aquele que catimba y baila milongas com a bola no pé

Riquelme é eleito presidente do Boca Juniors em pleito histórico

Ídolo xeneize bate chapa de Mauricio Macri em disputa com mais de 43 mil sócios e presença de Javier Milei, atual presidente da Argentina

Acabou nesse domingo, 17, uma das eleições mais históricas do Club Atlético Boca Juniors. Após muita movimentação nos bastidores e até adiamento do evento, a torcida xeneize marcou presença para votar no ídolo Juan Román Riquelme como o próximo presidente da equipe argentina. A disputa contou com a participação de mais de 43 mil sócios e terminou com vitória da situação política contra a chapa que tinha Mauricio Macri, ex-presidente da Argentina, como grande figura.

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Ídolo dentro de campo, Riquelme fez parte da atual gestão como vice-presidente e também dirigente esportivo. Para ser eleito o novo presidente do Boca, o ex-jogador enfrentou a chapa encabeçada por Andrés Ibarra e Mauricio Macri, ex-presidente do clube e também da Argentina. O mandato de Román vai até 2027.

A eleição bateu recorde de votos na Argentina e na América do Sul e se tornou a segunda maior do mundo. Ao todo, 43.367 sócios participaram da decisão, atrás somente da eleição do Barcelona, que contou com 57 mil votantes. Também ídolo do clube, Martín ‘El Titán’ Palermo marcou presença para apoiar a oposição. O ex-jogador atualmente é técnico do Platense e teria acordo para comandar o Boca em caso de vitória.

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Quem também participou da eleição foi o atual presidente da Argentina Javier Milei. O político é amigo e apoiador de Mauricio Macri nos bastidores. No entanto, sua presença gerou revolta em alguns sócios, que o vaiaram durante o ato.

A eleição estava inicialmente marcada para o início do mês de dezembro, dia 2, mas acabou adiada pela alegação da oposição de inconsistência no número de quadro dos sócios. A ação rendeu até medida judicial. Nas últimas semanas, La Boca ficou marcada por eventos políticos – principalmente a carreata a favor de Riquelme que aconteceu no último dia 12, definido na Argentina como dia do Torcedor do Boca.

Junto com Ameal, Riquelme encabeça o segundo mandato na expectativa de manter certo poder na Argentina, mas principalmente voltar a competir por título na Libertadores. O clube xeneize está fora da competição para 2024 e jogará a Copa Sul-Americana. O Boca vive um jejum de 16 anos sem conquistar o principal torneio continental.

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