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La Popular ícone blog La Popular Por Enrico Benevenutti Aqui contamos histórias do futebol sudaca, aquele que catimba y baila milongas com a bola no pé

Messi, Riquelme e Maxi: encontros e despedidas de ídolos na Argentina

Ídolos do Boca Jrs e Newell's oficializaram aposentadoria em partidas festivas; Lionel Messi apareceu para os amistosos em Rosário e Buenos Aires, na Bombonera

Como você, torcedor, se relaciona com seus ídolos? Como o seu clube trata suas lendas? Existe o mito de que o brasileiro não valoriza os seus. Talvez seja verdade, talvez seja exagero. O velório do Rei Pelé, com pouco mais de 200.000 presentes na Vila Belmiro, na última virada de ano, fez crescer este questionamento. Fato é que o torcedor argentino mostra-se mais passional e não se cansa de demonstrar a sua devoção por Dios Maradona, pelo ET Messi e até por seres mais terrenos. Essa é uma característica que contagia, capaz de promover eventos históricos do futebol. É bem possível que alguns torcedores, principalmente leprosos y xeneizes não esqueçam o último final de semana. No sábado, 24, Maxi Rodríguez se despediu dos gramados com a festa de um Coloso Marcelo Bielsa cheio – que presenciou pela primeira vez Lionel Messi em campo, cria das canteras do Newell’s, comemorando seu aniversário em Rosário. No dia seguinte, domingo, 25, foi a vez de Juan Román Riquelme se despedir do Boca Juniors, após oito anos aposentado. Uma La Bombonera lotada fez festa para o seu maior ídolo junto a Messi – que voou para Buenos Aires e também se fez presente. Nesta segunda-feira, 26, o blog La Popular destaca o encontro de três ídolos argentinos com os seus súditos.

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Se você não acompanha muito o futebol argentino, provavelmente tenha na memória Maxi Rodríguez como o autor de um dos gols mais antológicos da Argentina na história das Copas. Foi ele quem, em 2006, na prorrogação, eliminou o México e colocou a seleção albiceleste nas quartas de final com um chutaço de canhota. Ao todo, foram três Copas do Mundo e um vice-campeonato (2014).

Maxi é cria das canteras do Newell’s. Fiera, como era conhecido pela torcida leprosa, somou mais de 200 jogos pela equipe de Rosário e participou de 95 gols. Em 2013, após retornar da Europa (passagem por Espanyol, Atlético de Madrid e Liverpool), foi campeão argentino e quebrou um jejum de oito anos do time.

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Maxi não atuava desde 2022, mas não havia oficializado sua aposentadoria ainda. Aos 42 anos, o atacante contou com estrelas do clube rojinegro e da seleção argentina no amistoso de despedida.

Escalação do Newell’s: Villar; Vella, Sensini, Heinze e Aurelio; Pablo Pérez, Mateo e Marino; Ortega, Batistuta e Trezeguet.
Escalação da Argentina: Andújar; Scaloni, Samuel, Milito e Sorín; Cambiasso, Gago e D’Alessandro; Maxi Rodríguez, Saviola e Di María.

A despedida era de Maxi Rodríguez, mas a festa foi de Lionel Messi, o aniversariante do dia. De presente, o campeão mundial ganhou um espetáculo da torcida do Newell’s Old Boys e pisou pela primeira vez no estádio do time do coração.

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Além de Messi, quem também fez aniversário no sábado, 24, foi Riquelme, porém Juan Román esperou para festejar o cumple no dia seguinte. Aposentado há oito anos, o maior ídolo não havia se despedido decentemente do seu clube. A Bombonera pulsou para ver novamente Riquelme em campo, em uma última partida, e compartilhando el balón com Leo.

Riquelme é cria do Semillero del Mundo (Argentinos Jrs), mas integrou o Boca Jrs ainda nas inferiores. Integrou o time de Carlos Bianchi, Mr. Libertadores, e foi bicampeão da América sob o comando do técnico argentino. Depois de jogar na Europa (Barcelona e Villarreal – alcançando uma histórica semifinal de Champions com El Submarino Amarillo – ), retornou em 2007 e conquistou seu terceiro título de Libertadores com a equipe xeneize.

Campeão da Argentino 5x (1998-99, 2001, 2008-09 e 2011-12)
Campeão da Libertadores 3x (2000, 2001 e 2007)
Campeão da Recopa (2008)
Campeão da Intercontinental (2000)
Campeão da Copa Argentina (2011-12)

A festa na Bombonera reuniu ídolos do Boca Juniors e da seleção argentina. Os históricos técnicos Bianchi e Pekerman comandaram as equipes à beira do campo. Nas arquibancadas, a torcida xeneize ovacinou Messi, mas fez questão de esclarecer quem manda em La Boca é Riquelme: “Messi, você vai ter que me perdoar, mas em La Boca o maior é Román”, cantaram.

Escalação de Boca: Córdoba; Ibarra, Bermudez, Díaz e Morel; Schelotto, Ledesma e Serna; Delgado, Riquelme e Barijho.
Escalação da Argentina: Franco; Scaloni, Coloccini e Placente; González, Paredes, Cambiasso e Di María; Messi, Aimar e Saviola.

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