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Justiça concede liberdade provisória a jogadoras do River acusadas de racismo

Depois de passar o Natal na Penitenciária de Sant'Ana em São Paulo, atletas do clube argentino foram liberadas nesta sexta-feira, mas não podem deixar o Brasil

Publicado por: Redação em 27/12/2024 às 17:30 - Atualizado em 27/12/2024 às 17:32
Justiça concede liberdade provisória a jogadoras do River acusadas de racismo
Jogadoras do River Plate acusadas de racismo / Diário Olé/Reprodução

A Justiça de São Paulo acatou nesta sexta-feira, 27, o pedido da defesa das jogadoras do River Plate presas no último dia 20 por atos de injúria racial em partida contra o Grêmio, no Canindé, e lhes concedeu liberdade provisória. As atletas Camila Duarte, Candela Diaz, Juana Cangaro e Milagros Diaz deixaram a Penitenciária Feminina de Sant’Ana, na capital paulista, no início da tarde.

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A liberdade provisória foi concedida pelo juiz de plantão Fernando Oliveira Camargo, que condicionou a decisão à permanência das jogadoras argentinas no Brasil e o comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades, de acordo com o site do jornal O Globo. O processo que corre contra elas na Justiça segue normalmente.

Para que a liberdade seja mantida, as quatro jogadoras terão um prazo de cinco dias para realizar um depósito de R$ 25.000 em favor do gandula contra quem cometeram atos racistas.

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Reportagem do diário argentino Olé destaca que as jogadores do River ainda “não têm luz verde para retornar imediatamente à Argentina”. O setor jurídico do River informou que as atletas precisarão passar mais alguns dias em São Paulo, aguardando uma nova apresentação, mas celebrou o fato de agora poderem se comunicar com seus familiares.

O diário argentino ainda informa que “não estão claras as condições para a liberação dos jogadores, se eles terão permissão para deixar o Brasil ou se terão que ficar até a conclusão do processo judicial”, e que o recesso judicial até 6 de janeiro tende a desacelerar o processo.

A defesa das atletas argumenta que os atos racistas foram uma “retaliação” a um dos gandulas que teria tocado seus órgãos genitais durante uma discussão com as atletas na partida diante do Grêmio, no Canindé, no último dia 20. O River Plate emitiu nota de repúdio contra atos racistas, mas considerou as prisões excessivas.

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Como foi o ato de injúria racial das atletas do River

A partida entre Grêmio e River Plate, na última sexta-feira, 20, válida pela Brasil Ladies Cup, terminou de forma lamentável. Em confusão com seis expulsões da equipe argentina, e caso de racismo com o gandula, o Tricolor Gaúcho forçou paralisação e a equipe argentina foi eliminada WO (3 a 0) no estádio do Canindé.

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O encontro teve apenas 35 minutos de bola rolando. O River saiu na frente logo aos três minutos, com Julieta Romero. O empate gremista garantido por Maria ainda no primeiro tempo deu início a confusão com a equipe argentina.

Em meio a confusão, a jogadora argentina Candela Díaz imitou um macaco em direção a um gandula do Canindé. O time do Grêmio se retirou de campo e o jogo ficou cerca de 30 minutos paralisado.

“Na verdade as atletas da equipe adversária chamaram as meninas de macaca, de “negrita”. Houve o caso com o gandula, e as meninas não aceitaram, ele está aqui trabalhando”, disse Thaissan, técnica do Grêmio, ao SporTV no final do encontro.

 

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