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Neymar, Messi e Mbappé têm futuro incerto após novo fracasso do PSG

Lesionado, brasileiro deve ser novamente colocado no mercado pelo clube francês, cujas limitações do elenco ficaram explícitas na eliminação para o Bayern

O sonho da primeira Liga dos Campeões novamente terminou em frustração precoce para o Paris Saint-Germain. A eliminação para o Bayern de Munique da última quarta-feira, 8, foi a quarta nas oitavas de final desde que Neymar e Kylian Mbappé chegaram ao clube em 2017. O mais novo fracasso no projeto coloca tanto o futuro do francês quanto do brasileiro, e também de Lionel Messi, em xeque. A liga francesa parece ter ficado pequena e a Europa grande demais para uma equipe repleta de talentos, sem nenhuma organização dentro ou fora de campo.

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Neymar, a contratação mais cara de todos os tempos (222 millhões de euros), desfalcou o time em um mata-mata da Champions pela quarta vez por lesão. Quando esteve saudável, o camisa 10 conseguiu levar o time a seus melhores resultados, uma final e uma semi. Aos 31 anos, e recém-operado do tornozelo, é possível que ele não volte a atuar mais pelo PSG.

Apesar do vínculo firmado até 2027, o clube já havia o colocado no mercado na última janela de transferências, mas nenhuma equipe se animou a desembolsar os altíssimos valores para tê-lo no elenco. Recentemente, o Chelsea apareceu como possível interessado e o Newcastle, turbinado por investimento saudita, poderia ser outro eventual destino, segundo jornais europeus.

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Atacante Neymar posa ao lado de Nasser Al Khelaifi, durante apresentação do jogador no PSG, no estádio Parque dos Príncipes, em Paris, na França - 05/08/2017
Início do sonho: Neymar posa ao lado de Nasser Al Khelaifi, durante apresentação em 2017

Apesar do indiscutível talento do trio, ficou evidente ao longo das últimas duas temporadas a dificuldade de encaixar Messi, Neymar e Mbappé em um esquema que não deixe a defesa desguarnecida. Além disso, para bancar o salário dos atacantes, o clube descuidou de outros setores vitais. O técnico Christophe Galtier, apontado como um dos principais culpados pela decepção, admitiu que faltaram substitutos à altura depois de uma sequência de lesões. “Nos faltaram jogadores importantes. (…) Não quero me refugiar atrás disso, mas o elenco estava muito enfraquecido”, disse, em Munique. 

Neste sentido, a saída mais provável é realmente a de Neymar, mais jovem que Messi (portanto, teoricamente com mais mercado), bem menos decisivo que Mbappé, e que jamais conseguiu cair de vez nas graças da torcida e opinião pública na França. Messi, que não vence a Champions desde 2015, tem um possível retorno ao Barcelona constantemente especulado, mas a tendência no momento é que renove por pelo menos mais uma temporada.

A situação mais incômoda talvez seja a de Mbappé, o maior artilheiro da história do clube. Aos 24 anos, ainda buscando os prêmios de melhor do mundo e sua primeira Champions, a estrela francesa rejeitou um acordo praticamente selado com o Real Madrid há duas temporadas e firmou uma renovação milionária com o objetivo de ser o líder de um projeto vencedor em seu país.

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Apesar de manter atuações de alto nível, o camisa 7 não conseguiu liderar o projeto catari a seu objetivo final. Questionado sobre seu futuro após a eliminação em Munique, Mbappé respondeu, em bom castelhano: “Estou tranquilo. A única coisa que me importa esta temporada é ganhar a Ligue 1. E depois veremos.” O time lidera a liga francesa com 63 pontos, oito a mais que o Olympique de Marselha, restando 12 rodadas.

Tanto Mbappé como Messi tiveram atuações bastante criticadas na derrota por 2 a 0 na Allianz Arena. Ambos receberam nota 3 do diário L’Equipe. É bastante improvável que as três estrelas permaneçam mais um ano no PSG, ainda mais depois de uma eliminação que escancarou as limitações do elenco. Se experimentou um enorme sucesso na Copa do Mundo, com Messi e Mbappé como garotos-propaganda de uma final eletrizante, o governo do Catar tem sérios problemas a resolver em relação ao PSG.

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