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VP diz que Flamengo criou mais contra o Madureira: ‘Podia ter feito gols’

Treinador português justificou alterações em busca do desempate e pontuou cansaço, mas afirmou que repetirá o time na próxima rodada, contra o Nova Iguaçu

Depois do empate entre Flamengo e Madureira, por 0 a 0, na última quarta-feira, 18, no Estádio de Cariacica, no Espírito Santo, pelo Campeonato Carioca, os primeiros esboços de crítica surgiram ao trabalho de Vítor Pereira. O treinador português escalou a maioria de seus principais jogadores, visando adquirir ritmo de jogo para a disputa do Mundial de Clubes, no início de fevereiro. Mesmo assim, o placar não saiu do zero.

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Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico foi questionado sobre o rendimento, estado físico, substituições e planejamento. Admitindo uma equipe que trocou passes sem velocidade, VP elogiou a segunda etapa em termos de criação, pontuando que o Flamengo poderia ter saído vitorioso, de acordo com o rendimento no tempo final.

“Na primeira etapa, circulamos de uma forma muito lenta, os movimentos não surgiram. Na segunda parte, poderíamos ter feito mais do que um gol, que não aconteceu. A primeira parte também foi afetada por termos esperado muito tempo e quebrado o aquecimento, o que prejudicou a entrada no jogo. Tentamos, arriscamos de tudo”, afirmou.

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Durante toda a partida, o Rubro-Negro tentou furar a defesa do Tricolor Suburbano, que baixou suas linhas de marcação e segurou o atual campeão da América. De acordo com o SofaScore, o Flamengo teve 65,3% da posse de bola e finalizou 10 vezes, sendo que quatro foram ao gol. O Madureira, por sua vez, não acertou a meta defendida pelo goleiro Santos.

Além da busca pelo gol, Pereira admitiu que precisou conciliar os riscos de lesão, por se tratar de um início de temporada. Segundo ele, a substituição de Pedro, um centroavante, por Everton Cebolinha, um ponta, teve mais motivações físicas do que táticas. “Fundamentalmente estou preocupado com que o Pedro não se lesione. Pedro veio mais tarde, tem menos tempo de treino, e estou preocupado com que não se lesione por termos finais por jogar.”

Já na reta final de jogo, o português fez movimentos de alteração que também foram explicados depois. Tirou Gerson e colocou Marinho, adicionando mais um atacante de lado, e trocou o lateral-esquerdo Ayrton Lucas pelo atacante Mateusão. A mudança, mesmo adicionando mais homem de frente, não surtiu efeito.

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“Coloquei o Mateusão no segundo tempo para forçar mais o último terço. Tiramos o Ayrton Lucas porque ele jogou os 90 minutos contra a Portuguesa e três dias depois voltou a campo. Então, nós temos sempre que pensar na questão das lesões, para tentar preservar os nossos jogadores. Optamos por jogar com o Marinho aberto”, analisou o técnico.

Após ser questionado sobre o time para o próximo jogo, contra o Nova Iguaçu, no próximo sábado, 21, o português não escondeu que escalará novamente força máxima: “Vamos ter que arriscar mais uma vez, porque é a única forma. Ainda cansados, mas vamos jogar para adquirir tempo de jogo. Depois, vamos desacelerar para pegar o Palmeiras.”

Pouco antes da viagem para o Marrocos, onde disputa o Mundial de Clubes, o Flamengo encara o Palmeiras, pela Supercopa do Brasil, dia 28 de janeiro, em Brasília. Este jogo pode representar o primeiro troféu do ano para o time rubro-negro.

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