Há um ano, o Corinthians chocava seus torcedores e movimentava o mercado do futebol brasileiro ao anunciar a contratação do atacante holandês Memphis Depay. Desde então, o camisa 10 teve trajetória marcada por altos e baixos, mas foi protagonista na conquista do Campeonato Paulista de 2025, somou 29 participações em gols em 51 partidas e protagonizou episódios de tensão fora de campo.

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O desempenho no Timão recolocou Memphis na seleção holandesa. Convocado por Ronald Koeman, o atacante superou Robin van Persie e se tornou o maior artilheiro da história da Holanda, três vezes vice campena Copa do Mundo.

Momentos de conflito também marcam sua passagem pelo Parque São Jorge. No início do ano, Memphis exigiu a camisa 10 que pertencia a Rodrigo Garro, como previa contrato. Em julho, faltou a um treino no CT Joaquim Grava em protesto pelo não pagamento de bonificações.

O ápice da relação com a torcida aconteceu em março, na decisão do Paulistão, quando o Corinthians bateu o Palmeiras em Itaquera e encerrou o jejum de títulos. Nos minutos finais do dérbi, Memphis chamou atenção ao subir na bola para provocar o rival, cena que gerou confusão, punição da CBF e acabou eternizada em uma tatuagem na coxa direita do jogador.

Há quem questione o protagonismo de Memphis no Corinthians, mas os números indicam o contrário. Após sua chegada, o time engatou 14 vitórias consecutivas, afastou o risco de rebaixamento e garantiu vaga na Libertadores. Com gols e assistências do até então camisa 94, o Timão terminou o Brasileirão na 7ª colocação.

Em 2025, o holandês voltou a ser decisivo em clássicos. Deu assistência no primeiro dérbi do Paulistão, repetiu o feito na final do estadual e marcou no jogo de ida da Copa do Brasil, reforçando sua presença em partidas de peso.