Quem é Mauricio Pellegrino, técnico argentino cobiçado pelo Santos
Aos 50 anos e atualmente sem clube, nome agrada a diretoria do clube e pode ser definido como substituto de Lisca; último trabalho foi no Vélez Sarsfield
O argentino Mauricio Pellegrino é um treinador ainda pouco conhecido no futebol brasileiro, pelo menos até o momento. Mais novo alvo na lista do Santos para substituir Lisca, demitido na última semana, o técnico argentino de 50 anos que estava no Vélez Sarsfield, semifinalista da atual edição da Libertadores, pode ser o escolhido pela diretoria do clube paulista como quarto comandante só em 2022.
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Pellegrino ficou conhecido na Argentina por ter se tornado multicampeão como jogador na década de 1990. Natural de Córdoba, ao norte do país, enquanto jogador foi um zagueiro de grande identificação com o Vélez Sarsfield.
Formado pelas categorias de base do time, atuou pelo clube entre 1993 e 1999, sendo quatro vezes campeão do Campeonato Argentino, uma vez da Libertadores, em 1994, e outra da Recopa Sul-Americana.
Atuou por nove temporadas na Europa, com passagens pelo Barcelona e Liverpool, entre os maiores clubes, além de seis temporadas com a camisa do Valencia. Pendurou as chuteiras pelo Alavés, em 2006.
À beira do campo, começou a carreira no mesmo ano, na equipe sub-17 do Valencia, mas ganhou maior notoriedade como assistente do treinador espanhol Rafa Benítez, primeiro no Liverpool e, depois, na Inter de Milão.
Com licença PRO da Uefa, Pellegrino conseguiu o primeiro desafio como treinador novamente no Valencia, na temporada 2012/13, mas com números modestos: 21 jogos pela equipe.
O pontapé inicial abriu portas para retornar ao país natal pelo Estudiantes, em trabalho entre 2013 e 2015, e Independiente, entre 2015 e 2016. O regresso à Europa marcou o melhor momento da carreira.
Na temporada 2016/17, carregou o Alavés, modesto clube espanhol recém ascendido à elite, à final inédita na Copa do Rei. A equipe acabou com o vice-campeonato, ao perder para o Barcelona.
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Visto como um treinador de perfil moderno, os times comandados por Pellegrino tem como principais características a valorização da passe de bola, a versatilidade ofensiva e um sistema defensivo sólido. Também, por isso, costuma variar formações táticas dentro do 5-4-1, para um 4-2-3-1, ou indo de um 4-4-2 para um 5-3-2.
No inglês Southampton, na temporada seguinte, deixou o comando com uma campanha modesta, do time próximo a zona de rebaixamento. Antes de voltar a Argentina, comandou ainda o Leganés, entre 2018 e 2019.
O último trabalho, pelo Vélez Sarsfield, foi iniciado em 2020. Ele fez campanhas sólidas nas duas primeiras temporadas, com a terceira e quinta colocações, respectivamente, no Campeonato Argentino.
O ciclo chegou ao fim em março deste ano com uma campanha bem aquém. A equipe é penúltima colocada geral no Campeonato Argentino, com apenas 13 pontos em 27 jogos.
Ao todo, o treinador comandou o Vélez em 78 jogos, com 37 vitórias, 21 empates e 20 derrotas, um aproveitamento de 56,4%.
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